terça-feira, 6 de maio de 2008

Vazio impreenchível

A morte de Wilson Fernandes de Barros naturalmente deixa um vazio. No âmbito da família, no setor empresarial, na sociedade e, particularmente, no Mogi Mirim. Afinal, ele conduziu o clube por mais de 25 anos com mãos fortes.
Percebi nas ruas, em conversas aqui e ali, que o vazio aberto no comando do Mogi gera um temor. O que será do futuro do clube? Quem vai sucedê-lo? Haverá uma convocação à forças sociais e econômicas para dar continuidade ao projeto?
Risco não vejo. Até porque, claramente Wilson já vinha preparando os filhos, entronizando-os gradativamente na gestão do Mogi Mirim. Já é uma garantia. Além do mais, quero crer que a família, até por homenagem, vai honrar o legado do patrono.
A hipótese que ocorre é de que o modelo de gestão possa sofrer alguma alteração. Talvez uma abertura à parcerias, buscando a injeção de recursos para a sustentação do clube. Ainda mais agora que irá disputar a divisão principal de São Paulo.
O vazio aberto com o desaparecimento de Wilson jamais será preenchido porque ele era único no estilo. Ele será sucedido. Isso sim. Sempre com louvores à sua memória. A história, todavia, será outra. É o que penso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Para aquele pessoal que ficava metendo o pau no Wilson, pedindo que ele fizesse grandes contratações, agora é a grande de oportunidade de dizer como faz grandes contratações sem dinheiro. Ou então dizer de onde tirar diunheiro para contratar os craques que eles quereiam.