Passa um pouco da meia noite. Estou para ir dormir. Ou melhor, para ir me deitar. Vou ter dificuldade para dormir. Não consigo digerir que um homem de 68 anos, com vários mandatos nas costas, bem sucedido politicamente, acabado de ser reeleito espetacularmente – aliás, em quem votei –, tome uma atitude tão arbitrária, estúpida e inútil como Carlos Nelson fez nesta segunda-feira.
Erigiu-se em censor da imprensa. Agora, para falar da Prefeitura, tem que passar por ele. Nenhum diretor está autorizado a conceder entrevista ou fornecer informações aos jornalistas.
Decidiu que os jornalistas que se dirijam à Assessoria de Comunicação com seus questionamentos e pedidos de informação. Resolveu que todas as questões abordadas pelos jornalistas devem ser colocadas sobre sua mesa, para julgamento. Ou ele mesmo fala. Ou autoriza o diretor respectivo a falar. Ou...
Erigiu-se em censor da imprensa. Agora, para falar da Prefeitura, tem que passar por ele. Nenhum diretor está autorizado a conceder entrevista ou fornecer informações aos jornalistas.
Decidiu que os jornalistas que se dirijam à Assessoria de Comunicação com seus questionamentos e pedidos de informação. Resolveu que todas as questões abordadas pelos jornalistas devem ser colocadas sobre sua mesa, para julgamento. Ou ele mesmo fala. Ou autoriza o diretor respectivo a falar. Ou...
Com essas atitudes, Carlos Nelson não ofende a imprensa. Ofende sua história. Seu ato foi arbitrário, porque restritivo à liberdade de imprensa. Foi estúpido, por falto de inteligência. E inútil, porque em nada vai afetar a vida dos órgãos de comunicação.
Para meus quase 40 anos de vida profissional, uma profunda decepção. E decepções, como todos sabem, nos tiram o sono.