domingo, 18 de maio de 2008

Um saco!

Assistir televisão domingo à noite virou um saco. Se não fosse pela intolerável e esganiçada voz de Paulo Henrique Amorim, não se perceberia estar assistindo ao Domingo Espetacular e não ao Fantástico.

Aliás, o Domingo Espetacular só não se chama “Fantástico-2” porque ficaria muito chato. O nome Domingo Espetacular não deixa dúvida quanto ao esforço de fazer a mesma coisa.

Os programas esportivos, por sua vez, foram transformados em espetáculos circenses. É gente de todo tipo fazendo os tipos mais diferentes, quando não bizarros. Gastam preciosos minutos a discutir se o árbitro acertou ou errou.

Só se esquecem que os árbitros não desfrutam do privilégio de ter uma tela de televisão na frente, repetindo as imagens à exaustão. É um tremendo esforço para criar polêmica. Falsas polêmicas.

Quanto à análise do desempenho dos times e dos técnicos, nada. Absolutamente nada. De que jeito jogou tal time? E o adversário? Que planejamento tático adotou? Em que um foi superior ao outro?

Nada. Absolutamente nada. Talvez por uma razão fundamental: os que se apresentam como especialistas não entendem nada do assunto, senão o trivial. Caramba, é por não entender que me interessa ver os programas. Por querer me esclarecer, aprender. Inútil. Desisto.

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