1 – Não foi obviamente para salvar interesses do partido que a família Scudeler de Barros montou a farsa dos últimos dias. Foi obviamente para salvar interesses individuais. Em momento algum esteve em causa o interesse de Mogi Mirim, mas o interesse em relação ao poder em Mogi Mirim. As atitudes protagonizadas caracterizaram monumental exemplo de farsa, falsidade, cinismo e deboche. Só deu certo porque Carlos Nelson, precavidamente, decidiu não pagar o preço. Temeu que a hipótese da desfiliação de Maria Helena para juntar-se a Paulo Silva através da via do PV pudesse ter alguma veracidade. Daí, num rasgo de falsa humildade, chamou a vereadora e o filho para conversar, derretendo-se em generosidade.
2 – O primeiro resultado de tudo é o seguinte: do pouco do PSDB que ainda restava em pé, agora não resta mais nada. Aprisionado por interesses da altura de rodapé, o partido acabou. Tornou-se um ente desfacetado, inchado de dependentes do dinheiro público. Deixou de ser um partido para pensar, como jamais Carlos Nelson desejou mesmo. Afinal, quer um partido homologatório, do amém, em que as instâncias internas sejam apenas para inglês ver. Os que a ele se reaproximam agora também não almejavam coisa muito diferente, desde que satisfeitos em terem de volta o naco expropriado quando o prefeito cometeu o primeiro estupro à sigla.
3 – Nesse processo, credibilidades foram atiradas no lixo. O processo foi sustentado na mentira. E, segundo velha sabedoria, cesteiro que faz um cesto, faz um cento. Não imagino como essas vozes vão fazer interlocução com terceiros no campo político sem que sejam olhados com desconfiança. Do mesmo modo, serão será acreditados quanto fizerem juras de amor e oferecerem compromissos à cidade? Se, num episódio interno, a mentira foi a estratégia encontrada para chegar aos resultados pretendidos, de que modo não será num cenário mais amplo de interesse. De cima de um palanque, por exemplo. Credibilidade é muito difícil de construir, mas fácil de destruir.
4 – Sob certos aspectos, os fatos dos últimos dias parecem ter conduzido à chamada “vitória de Pirro”, quando o vencedor não leva coisa alguma. É o que me parece. A falsidade e o cinismo da relação mentirosa entre os oponentes de ontem não deixam dúvidas de que essa não é uma aliança consolidada. Suspeito que o final de setembro seja o prazo para novo desenlace. A repentina e mentirosa generosidade de Carlos Nelson tem prazo de validade. Agora, ele não poderia ser arriscar a perder membros renomados da sigla, o que certamente lhe criaria dificuldade na relação com as instâncias estaduais do PSDB. Além do mais, Maria Helena e Paulo juntos seriam uma bela dor de cabeça para 2012. Sendo assim, Carlos Nelson precisava amarrar a mãe e o filho até a data última de filiação partidária – nos primeiros dias de outubro próximo – em condições de disputar o pleito do ano que vem. Depois, tudo voltará a ser como antes na casa de Maria Joana em que foi transformado o PSDB de Mogi Mirim.
2 – O primeiro resultado de tudo é o seguinte: do pouco do PSDB que ainda restava em pé, agora não resta mais nada. Aprisionado por interesses da altura de rodapé, o partido acabou. Tornou-se um ente desfacetado, inchado de dependentes do dinheiro público. Deixou de ser um partido para pensar, como jamais Carlos Nelson desejou mesmo. Afinal, quer um partido homologatório, do amém, em que as instâncias internas sejam apenas para inglês ver. Os que a ele se reaproximam agora também não almejavam coisa muito diferente, desde que satisfeitos em terem de volta o naco expropriado quando o prefeito cometeu o primeiro estupro à sigla.
3 – Nesse processo, credibilidades foram atiradas no lixo. O processo foi sustentado na mentira. E, segundo velha sabedoria, cesteiro que faz um cesto, faz um cento. Não imagino como essas vozes vão fazer interlocução com terceiros no campo político sem que sejam olhados com desconfiança. Do mesmo modo, serão será acreditados quanto fizerem juras de amor e oferecerem compromissos à cidade? Se, num episódio interno, a mentira foi a estratégia encontrada para chegar aos resultados pretendidos, de que modo não será num cenário mais amplo de interesse. De cima de um palanque, por exemplo. Credibilidade é muito difícil de construir, mas fácil de destruir.
4 – Sob certos aspectos, os fatos dos últimos dias parecem ter conduzido à chamada “vitória de Pirro”, quando o vencedor não leva coisa alguma. É o que me parece. A falsidade e o cinismo da relação mentirosa entre os oponentes de ontem não deixam dúvidas de que essa não é uma aliança consolidada. Suspeito que o final de setembro seja o prazo para novo desenlace. A repentina e mentirosa generosidade de Carlos Nelson tem prazo de validade. Agora, ele não poderia ser arriscar a perder membros renomados da sigla, o que certamente lhe criaria dificuldade na relação com as instâncias estaduais do PSDB. Além do mais, Maria Helena e Paulo juntos seriam uma bela dor de cabeça para 2012. Sendo assim, Carlos Nelson precisava amarrar a mãe e o filho até a data última de filiação partidária – nos primeiros dias de outubro próximo – em condições de disputar o pleito do ano que vem. Depois, tudo voltará a ser como antes na casa de Maria Joana em que foi transformado o PSDB de Mogi Mirim.
Um comentário:
Que saudade da impoluta Maria Joanna, daquela sólida casa, na rua Caiapó.
Postar um comentário