1 – A bola da vez, agora, atende pelo nome de Corpo de Bombeiros. Não faz pouco tempo que a cidade almeja possuir uma unidade da corporação, a despeito de possuir a sua Brigada de Incêndio, aliás com excelentes serviços prestados. O serviço oferecido pelo Estado, entretanto, desfruta de melhor estrutura, semelhante à qual o Município não é capaz de oferecer. Lembro que, em seus longos tempos de vereança, Marilene Mariottoni se interessou pelo assunto, mas não conseguiu avançar o suficiente. Agora, a perspectiva é concreta. Haverá quem diga ser desnecessário, ainda mais quando a cidade já conta com alguma coisa na área, que é a Brigada. Mas, bombeiro é algo assim: sua importância se enfatiza pela ausência.
2 – As regras para que Mogi Mirim venha a ser dotada do serviço, talvez até com hierarquia de comando regional, implicam instituir uma taxa para custear a manutenção do órgão. Tal exigência, na verdade, nem é nova. Já existia quando a vizinha Mogi Guaçu obteve a instalação do Corpo de Bombeiros em um dos governos de Carlos Nelson, antes que ele atravessasse a fronteira. É possível que interferências políticas tenham driblado a exigência, jamais adotada. Agora, os comandos da corporação não abrem mão. Ou a taxa ou não tem bombeiro do Estado.
3 – Defender instituição de taxa não é algo que cause aplausos. É tarefa incômoda, desagradável, politicamente não muito correta. Mas, exercer mandato é, de vez em quando, se defrontar com missões pouco simpáticas. Como agora. O que pega é o fato de a sociedade já estar escorchada de tantos tributos que paga, da hora que levanta até o momento em que se entrega ao repouso merecido. Portanto, falar de taxa equivale a falar de corda em casa de enforcado. Mas, no caso presente, me parece que vale o sacrifício.
4 – De um lado, pelo ganho que a cidade obtém. O serviço de combate a incêndio é, entre aqueles prestados pelo poder público, um dos mais eficientes e respeitados pela população. Não se subordina a injunções políticas. Não há bombeiro nomeado por indicação de vereador, deputado ou senador. Os soldados são profissionais e como tal agem. Aliás, raridade na esfera pública no Brasil. Portanto, aquilo que for pago para a manutenção da corporação será, com toda segurança, aplicado no estrito interesse da mesma.
5 – Por outro lado, a quantia a ser recolhida pelos contribuintes se afigura irrisória. Dirão: mas o bolso do contribuinte já não aguenta mais. No caso, como já disse linhas acima, vale o sacrifício pela importância do serviço e a segurança no emprego dos recursos. Aliás, este é o melhor tipo de tributo (se tributo pode ser alguma coisa agradável): os recursos têm destinação direta, ao contrário do IPTU, por exemplo, do qual um naco vai para os salários de acólitos e puxa-sacos nomeados à vontade da autoridade de plantão. Como está acabando o espaço, resumo: a causa é boa.
2 – As regras para que Mogi Mirim venha a ser dotada do serviço, talvez até com hierarquia de comando regional, implicam instituir uma taxa para custear a manutenção do órgão. Tal exigência, na verdade, nem é nova. Já existia quando a vizinha Mogi Guaçu obteve a instalação do Corpo de Bombeiros em um dos governos de Carlos Nelson, antes que ele atravessasse a fronteira. É possível que interferências políticas tenham driblado a exigência, jamais adotada. Agora, os comandos da corporação não abrem mão. Ou a taxa ou não tem bombeiro do Estado.
3 – Defender instituição de taxa não é algo que cause aplausos. É tarefa incômoda, desagradável, politicamente não muito correta. Mas, exercer mandato é, de vez em quando, se defrontar com missões pouco simpáticas. Como agora. O que pega é o fato de a sociedade já estar escorchada de tantos tributos que paga, da hora que levanta até o momento em que se entrega ao repouso merecido. Portanto, falar de taxa equivale a falar de corda em casa de enforcado. Mas, no caso presente, me parece que vale o sacrifício.
4 – De um lado, pelo ganho que a cidade obtém. O serviço de combate a incêndio é, entre aqueles prestados pelo poder público, um dos mais eficientes e respeitados pela população. Não se subordina a injunções políticas. Não há bombeiro nomeado por indicação de vereador, deputado ou senador. Os soldados são profissionais e como tal agem. Aliás, raridade na esfera pública no Brasil. Portanto, aquilo que for pago para a manutenção da corporação será, com toda segurança, aplicado no estrito interesse da mesma.
5 – Por outro lado, a quantia a ser recolhida pelos contribuintes se afigura irrisória. Dirão: mas o bolso do contribuinte já não aguenta mais. No caso, como já disse linhas acima, vale o sacrifício pela importância do serviço e a segurança no emprego dos recursos. Aliás, este é o melhor tipo de tributo (se tributo pode ser alguma coisa agradável): os recursos têm destinação direta, ao contrário do IPTU, por exemplo, do qual um naco vai para os salários de acólitos e puxa-sacos nomeados à vontade da autoridade de plantão. Como está acabando o espaço, resumo: a causa é boa.
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