terça-feira, 22 de abril de 2008

Saciando o espírito

posições contrárias ao investimento feito para a construção do Espaço Cidadão. Sinceras e oportunísticas. Mas, faz parte. Para mim, foi uma belíssima tacada.
Revitalizou uma zona degradada da cidade, com forte conteúdo histórico. Gerações e gerações, como a minha, embarcaram e desembarcaram na estação da velha Mogiana. Pelo local circulou boa parte da riqueza de Mogi Mirim.
Se isso não é importante, não sei mais o que é. Mas, tem outra coisa. O ser humano é constituído de matéria e espírito. Precisa conservar a matéria através da satisfação das necessidades fisiológicas naturais. Precisa para se sentir bem.
Mas, precisa também do alimento para o espírito. Divertir-se, rir, emocionar-se são alguns desses alimentos. E a obra inaugurada nesta segunda-feira, 21 de abril – aliás com absoluto esquecimento do personagem da data, Tiradentes – cumpre a esse mister.
Os sambódromos do Rio de Janeiro e de São Paulo são exemplos típicos. O povo comparece e de lá sai feliz. Que, suponho, tenha acontecido no Espaço Cidadão. Se capitaliza em favor de quem fez, pouco me importa.
Eu nunca fui simpático a Brizola, mas não nego à sua memória a homenagem pela obra do sambódromo, ainda mais com a assinatura de Oscar Niemeyer. Em resumo, nota 10 para o Espaço Cidadão. Até acho o nome bobo, sem criatividade, popularesco. Mas, bato palmas para a obra.

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