domingo, 6 de abril de 2008

Boa sorte!

O Mogi Mirim perdeu na hora certa. Caiu diante do Monte Azul, neste domingo, dia 6, quando já não fazia a menor diferença. O técnico Argel preservou alguns titulares e fez suas experiências.

O que ficou na cabeça de muitas pessoas foi o seguinte: não haveria o risco de a derrota contaminar o time? Isto é, quebrar o equilíbrio e a harmonia psicológica na hora crucial da competição?

Penso que não. O grupo pode até não ter a experiência suficiente – como não tem mesmo – para absorver a derrota. Mas, embora em sua primeira experiência, o técnico é muito forte nisso.

Por essa razão, conseguiu exercer o absoluto domínio do plantel. É sua grande obra nesse Mogi que não é muito diferente daquele que era treinado por Luciano Paschoal. Um time mediano, ainda que não abaixo dos demais competidores.

A ascensão do Mogi Mirim à elite, que estimo ser certa, precisará ser creditada enormemente a Argel. Recuperou a moral da tropa e foi vencendo as batalhas de uma guerra que agora está a seis jogos de terminar.

Argel vai entrar para história do Mogi. Sua passagem, todavia, será curta. Não irá além do Paulistinha. Assim que o campeonato terminar, choverão convites, aos quais o treinador não conseguirá resistir.

Até porque, o ex-zagueiro do Palmeiras e do Santos não assumiu o Sapo para fazer carreira aqui, mas para se colocar na rampa de lançamento para empreendimentos de maior calibre. Cumpriu o script direitinho. Que tenha sorte, portanto, no que vier pela frente.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Mogi Mirim fez uma aposta de risco ao contratar Argel. E já tinha quebrado a cara com o Luciano Pascoal. Deu certo. Só falta mesmo ele levar o Sapão de volta à primeira divisão. Concordo que ele não fica em Mogi Mirim no fim do campeonato.