sexta-feira, 7 de março de 2008

Um deles vai ser

A lista para a escolha do candidato a vice-prefeito do grupo situacionista estaria reduzida a apenas três nomes. O primeiro é o de Romeu Bordignon, que equivaleria a uma escolha natural. Não necessariamente nesta ordem, os outros são Sidney Hugo de Carvalho e José Antonio Cirvidiu.

A informação é de personagem com voz ativa nas decisões políticas do grupo liderado pelo prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB). Ele revela que o prefeito já conversou com Bordignon e Cirvidiu. Com Sidney Carvalho as relações são diárias no âmbito da administração.

O diretor do Departamento de Planejamento, também filiado ao PSDB, como o prefeito, é uma espécie de reserva para a hipótese de Bordignon e Cirvidiu não aceitarem. O atual vice-prefeito, visitado há alguns dias por Carlos Nelson, revelou a disposição de ir para o palanque de novo.

Os problemas de saúde que vem procurando superar não seriam obstáculo à sua participação na campanha. Romeu é a primeira alternativa, por ser a opção natural. O que justificaria escolher outro vice, se já tem um na mão e este ajudou a ganhar a eleição anterior.

Carlos Nelson também já debateu o tema com José Antonio Cirvidiu, médico e atual presidente do Clube Mogiano, praticamente em fim de mandato. Cirvidiu é filiado ao PMDB e desfruta de consideração especial do prefeito, a quem às vezes até estaria servindo como conselheiro.

Em favor de José Antonio Cirvidiu pesam, além disso, a reputação de que desfruta na cidade e o fato de representar um nome novo no cenário político, sem máculas ou restrições. A fonte ouvida por O POPULAR não soube informar qual teria sido a reação de Cirvidiu, mas não teria sido de recusa insuperável.

Tanto quanto ou mais que o atual presidente do Clube Mogiano, Sidney Carvalho também é privilegiado com especial atenção do prefeito. Seu desempenho no Departamento de Planejamento só produz referências elogiosas da boca de Carlos Nelson, que nutre enorme confiança pelo auxiliar.

Além de tudo, Carvalho carrega o símbolo de um nome neutro e de um personagem sem ambições político-eleitorais. Não sinalizaria previamente, assim, como o candidato à sucessão de Carlos Nelson ao final de um segundo mandato, se este vier a acontecer.

O problema relativamente a Sidney Carvalho está na ausência de um substituto para o período em que tiver que ficar fora do governo. Segundo o informante, Carlos Nelson não teria à mão alguém credor da mesma e ilimitada confiança que deposita em Carvalho como chefe do Planejamento. Mas, na hora “h”, vencidas as outras possibilidades, o prefeito se curvaria à necessidade.

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