segunda-feira, 3 de março de 2008

É o que não falta


O mundo anda inundado delas. As bobagens. Onde há democracia - como aqui - há bobagens em profusão. Eu cometo as minhas no dia-a-dia da vida e da profissão. E convivo, lendo compulsivamente tudo que se publica, com uma enormidade delas.


Mas, é natural. Melhor que seja assim, no sentido de que cada cidadão exerça a cidadania. E exercer a cidadania corresponde a exprimir o que se tem na cabeça. Algumas, iluminadas, produzem peças invejáveis. As menos privilegiadas de vez em quando exprimem cheiro - e nem sempre agradável de ser absorvido pelas narinas.

Temos visto, por exemplo, que o presidente da República, Lula da Silva (foto), que devia se acautelar e preservar a chamada liturgia do cargo, não tem o menor zelo por aquilo que põe para fora da boca. Nos últimos dias, por sinal, excedeu no mar de estultícies que formulou.

Tem o direito. Deram o cargo. Ele é representativo. Tem direito a voz.

Insignificantemente abaixo da importância do nosso presidente, julgo-me também no direito de dizê-las. Quem me acompanhar - se tiver saco e paciência - verá. Mas como o jornalista carrega substancial conteúdo de arrogância, vou me meter a tratar das bobagens dos outros. Sem ofensas. Mas, não perdoando.

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