sábado, 22 de março de 2008

Omissão

escrevi isso antes e vou insistir, diante dos rumos que o quadro oposicionista de Mogi Mirim tomou. Vai ser na base do cada por si. O difícil é ter votos para todos. E por que se chegou a esse ponto?

A causa fundamental está na omissão de quem teria a responsabilidade de liderar a oposição, se é que de fato pensa nos destinos da cidade. Falo do ex-prefeito Paulo Silva. Ele unificaria os partidos contrários a Carlos Nelson. E mais: daria um banho de viabilidade à oposição.

Por mais confortável que possa ser a situação de Carlos Nelson, o fato é que Paulo Silva foi prefeito por oito anos seguidos e construiu um patrimônio de votos. Mesmo com o atual prefeito saindo na frente, a coisa se decidiria durante a campanha. Se não é para isso, para que servem as campanhas?

Paulo daria discurso à oposição e certamente chamaria Carlos Nelson para o baile, o que representaria sério perigo para o atual ocupante do Paço Municipal. É sabido que Carlos Nelson se desestabiliza.

Paulo tem insistido em que não será candidato à Prefeitura. Talvez à Câmara. Teoricamente reúne chances excepcionais de se eleger vereador. A Prefeitura seria mais difícil.

Mas, liderança que é liderança vai para o pau. Nem que seja por honra e para a preservação dos interesses do grupo. A postura de Paulo é cômoda. Acho até irresponsável. Me convenceria do contrário se ouvisse que ele decidiu encerrar sua carreira política.

Nenhum comentário: