quarta-feira, 5 de março de 2008

Não vai ter para todos

O colégio eleitoral de Mogi Mirim está em torno de 60 mil alistados. Nas eleições, perdem-se 20% dos votos. Os votos válidos, assim, deverão ficar ao redor de 48 mil. Talvez cheguem a 50 mil.
Isto significa que, para ocupar cada uma das 10 cadeiras, serão necessários 4.8 mil votos. O partido, seja ele qual for, vai precisar de quase 5 mil votos, somados os de todos os seus candidatos mais os votos de legenda, para eleger UM vereador.
Hoje, sete partidos são representados na Câmara Municipal. Não é necessário fazer muito exercício para chegar à seguinte conclusão: é impossível que todos continuem sendo representados a partir de 1o. de janeiro de 2009.
Pode ocorrer de determinado candidato explodir em votos, mas a sigla não alcançar o mínimo necessário. Paulo Silva já viveu essa experiência, lá pelo final da década de 80, quando habitava o PCdoB. Na época, a Câmara tinha 13 ou 15 vereadores. Não me lembro ao certo. Agora, são só 10 míseras cadeiras.
Não vai ter jeito. Ou melhor, não vai ter lugar para todos.

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