quinta-feira, 6 de março de 2008

Não será


Gerson Rossi Júnior não vai ser o vice de Carlos Nelson Bueno (PSDB), na empreitada deste pelo segundo mandato de prefeito de Mogi Mirim. Nenhum passarinho me cantou no ouvido, nem recolhi a informação de qualquer fonte privilegiada.

Afirmo, e reafirmo, que Gerson nao é o nome porque gosto de lidar muito com a lógica. Gerson foi o único dos candidatáveis excluído da obrigação de se afastar do cargo que exerce na administração, com um mês de antecedência. Essa antecipação, como se sabe, fez parte de ordem superior.

Essa história de que ficou nos cargos de chefe do Gabinete do Prefeito e presidente do Saae, porque pilota a concorrência do esgoto, é conversa para aluno de jardim de infância. Balela.

Gerson foi preservado porque não vai ser candidato a coisa alguma. E porque será, num segundo governo de Carlos Nelson, chefe do Gabinete ou presidente do Saae. Aposto mais na primeira hipótese.

Mas, qual é a lógica? É a de que, com quase 70 anos de idade e 50 de política, Carlos Nelson não daria pista tão clara sobre a candidatura de Gerson a vice-prefeito, ao preservá-lo da antecipada degola geral. Se Gerson fosse o nome, sairia junto com os outros seis.

Carlos Nelson não cairia nessa espareela de sinalizar previamente o nome de seu preferido, sabendo que isso causaria uma inevitável erupção no vulcão governista, capaz mesmo de rachar, da cabeça aos pés, o grupo que lhe dá sustentação.

Sendo assim, aviso aos abespinhados: vocês estão atirando no alvo errado. Há três nomes dos quais sairá o ungido. Devo contar isso na edição de O POPULAR deste sábado, dia 8.

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