terça-feira, 18 de março de 2008

Ser ou não ser

Maria Helena Scudeler de Barros está vivendo um terrível dilema. Não está decidida se será ou não candidata a vereadora. Os riscos a cercam por todos os lados.
Embora perdedora, ela saiu da eleição de 2004 com um patrimônio de 12 mil na disputa pela Prefeitura. Não é pouca coisa. Mas, ao invés de cuidar desse rebanho nos anos seguintes, ausentou-se da militância política. Provavelmente desencantada pela derrota sofrida.
Não acredito que tenha abandonado o sonho de ser prefeita. Agora, é impossível. O candidato de seu partido, o PSDB, é Carlos Nelson. Em bom português, Carlos Nelson tomou o partido das mãos de Maria Helena.
Agora, está assim. Não sendo candidata, corre o risco do esquecimento. Completará quatro anos de ausência no cenário político. Se disputar a Câmara, tem a obrigação de se eleger. Uma candidatura à Prefeitura, por mais que mal sucedida, deve deixar bases consolidadas.
Se não se eleger, submerge no mesmo ostracismo a que se submeterá se não concorrer. Põe em sério risco seu futuro político, se não o compromete mesmo. Portanto, é difícil. É dilema para tirar o sono.

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