quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O futuro está próximo

Nas eleições de 2006, o governo municipal moveu suas forças em prol da candidatura de Carlos Sampaio.

Por obra de Carlos Nelson, ele levou 5 mil votos de Mogi Mirim e depois deu uma majestosa banana à cidade.

Foram esquecidos, mesmo com fortes relações locais, Nelson Marquezelli, do PTB, e Silvio Torres, do PSDB, apoiado lateralmente por tucanos não subordinados.

Agora, o governo da paróquia move todas suas baterias em apoio ao nome de Torres.

Uma conversão que tem suas explicações na linha que o horizonte está traçando.
Se Alkmin for mesmo eleito para o Palácio dos Bandeirantes, o controle do governo e do partido no estado vai migrar do PSDB-JS para o PSDB-GA.

Sabidamente, Silvio Torres é dos tucanos mais influentes nas redondezas de Alckmin. Inclusive se indispôs com o outro lado quando, em 2006, esteve entre os primeiros a defender a candidatura de Geraldo para a presidência.

Ele, portanto, será a chave para abrir as portas do palácio e dos cofres do Estado com Alckmin na boleia. E, sabido é, o governo municipal de Mogi Mirim não sobrevive sem o oxigênio das verbas do Estado.

Então, resolvido: todo o gás a Torres, pois suas mãos é que conduzirão ao pote da felicidade. Torres não é bobo. Já percebeu. Não pode recusar os votos que venham a ser capturados em seu favor por aqueles que o menosprezaram solenemente há quatro anos.

A questão é saber a resposta que dará. Não deve bloquear os dutos por onde escorrem as verbas de São Paulo para Mogi Mirim, mas possivelmente eleja outros interlocutores.

O futuro pertence a Deus - dizem fiéis a convicções religiosas - mas está próximo. Logo saberemos.

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