1 – Os cargos públicos, aqueles aos quais os ocupantes têm acesso pelo mérito do companheirismo, são muito ambicionados. Muitas vezes há luta feroz para abocanhar o naco. É do sistema e é da natureza dos políticos. Há raros casos de personagens que vão para o poder para servir aos interesses dos cidadãos. Ao contrário, lá se aboletam para se servirem. Cargo comissionados dão status, projeção para futuros projetos eleitorais e, em geral, salário não desprezível num mercado de baixa remuneração. O servidor público, como se sabe, ganha mal, muito embora não faltem os que não deveriam ganhar melhor mesmo.
2 – Contraditoriamente, do mesmo modo que os chamados cargos de livre provimento são alvo de grande apego, também são tratados com absoluto descompromisso. Vejamos no quadro local o que vem acontecendo não de agora. Fábio Mota se afastou em 2008 para disputar as eleições. Desapegou-se. Eleito, mandou o mandato de vereador às favas e voltou ao lugar de onde saíra. Rogério Esperança idem. Sai, entra, briga para voltar e, daqui a pouco, dá um pontapé na cadeira e vai para as ruas pedir voto para tentar se eleger deputado. Absoluta falta de compromisso com o interesse público. Moacir Genuário fez, da Subprefeitura de Martim Francisco, trampolim semelhante. Acho que estou esquecendo de alguns. Mas, não faz diferença.
3 – Pois agora, não é que agora o número 1 do governo, Gerson Rossi Junior, também expressa o mesmo menosprezo pela função e resolve – por deliberação ou por imposição – trocar o posto por função na campanha eleitoral do deputado estadual Barros Munhoz. Lembre-se que Gerson chegou a se afastar do Gabinete, no final de março, para viabilizar legalmente sua candidatura à Assembléia, atropelada exatamente por Munhoz, quando o ex-prefeito de Itapira resolveu refluir suas ambições e abandonou o projeto da candidatura a deputado federal. Ali criou-se um nó. Como de dentro de um governo do PSDB poderia sair um candidato que se defrontaria com um candidato ao PSDB? A corda roeu do lado óbvio.
4 – Não consigo, certamente pela minha parca capacidade de entender e interpretar os fatos, encontrar uma explicação plausível para essa sandice. E para o que, sem tirar nem por, é um absoluto descompromisso para com as altas responsabilidades que detém. Ou detinha. Que certamente deterá de novo, assim que passar a campanha eleitoral. O cargo, assim, vai se transformar num brinquedo, daqueles que, na nossa infância, a gente se esquecia por algum tempo e, pouco depois, o elegia de novo como preferido.
5 – Peço licença para baixar o nível: é uma esculhambação. O pior é quando figuras de boa reputação, com credibilidade e respeitabilidade, se prestam a tal serviço. Ou a tal vassalagem. E o que é pior. Cultivo a suspeita de que Gerson vai exercer um papel de ‘regra três’. Será o operador da campanha de Munhoz em face da ausência, por rompimento, do então fiel escudeiro Carlinhos Bernardi.
2 – Contraditoriamente, do mesmo modo que os chamados cargos de livre provimento são alvo de grande apego, também são tratados com absoluto descompromisso. Vejamos no quadro local o que vem acontecendo não de agora. Fábio Mota se afastou em 2008 para disputar as eleições. Desapegou-se. Eleito, mandou o mandato de vereador às favas e voltou ao lugar de onde saíra. Rogério Esperança idem. Sai, entra, briga para voltar e, daqui a pouco, dá um pontapé na cadeira e vai para as ruas pedir voto para tentar se eleger deputado. Absoluta falta de compromisso com o interesse público. Moacir Genuário fez, da Subprefeitura de Martim Francisco, trampolim semelhante. Acho que estou esquecendo de alguns. Mas, não faz diferença.
3 – Pois agora, não é que agora o número 1 do governo, Gerson Rossi Junior, também expressa o mesmo menosprezo pela função e resolve – por deliberação ou por imposição – trocar o posto por função na campanha eleitoral do deputado estadual Barros Munhoz. Lembre-se que Gerson chegou a se afastar do Gabinete, no final de março, para viabilizar legalmente sua candidatura à Assembléia, atropelada exatamente por Munhoz, quando o ex-prefeito de Itapira resolveu refluir suas ambições e abandonou o projeto da candidatura a deputado federal. Ali criou-se um nó. Como de dentro de um governo do PSDB poderia sair um candidato que se defrontaria com um candidato ao PSDB? A corda roeu do lado óbvio.
4 – Não consigo, certamente pela minha parca capacidade de entender e interpretar os fatos, encontrar uma explicação plausível para essa sandice. E para o que, sem tirar nem por, é um absoluto descompromisso para com as altas responsabilidades que detém. Ou detinha. Que certamente deterá de novo, assim que passar a campanha eleitoral. O cargo, assim, vai se transformar num brinquedo, daqueles que, na nossa infância, a gente se esquecia por algum tempo e, pouco depois, o elegia de novo como preferido.
5 – Peço licença para baixar o nível: é uma esculhambação. O pior é quando figuras de boa reputação, com credibilidade e respeitabilidade, se prestam a tal serviço. Ou a tal vassalagem. E o que é pior. Cultivo a suspeita de que Gerson vai exercer um papel de ‘regra três’. Será o operador da campanha de Munhoz em face da ausência, por rompimento, do então fiel escudeiro Carlinhos Bernardi.
Um comentário:
seu texto me causou uma mistura de sentimentos Valter. sentimentos bons pela qualidade dos argumentos e interpretacao dos fatos; porem outros sentimentos negativos pela constatacao da realidade que e' cada vez mais triste.
Parabens!
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