sábado, 28 de novembro de 2009

Não era para ser discutido

Ficou claro que não havia interesse em discutir o projeto de revisão da Planta Genérica de Valores, uma das bases de cálculo do IPTU.

O projeto foi enfiado pela goela dos vereadores uma semana após chegar à Câmara. E votado em duas sessões na mesma noite.

Agora, a Câmara é convocada extraordinariamente para votar o projeto que fixa os critérios para conceder isenção do IPTU às chamadas famílias carentes, que é uma derivação do anterior.

Ora, então porque não se deu duas semanas aos vereadores para examinarem e matéria, votando-se o projeto agora na próxima segunda-feira, juntamente com o outro?

Simples: o problema era o projeto da revisão e o prefeito queria que o assunto permanecesse na berlinda o menor tempo possível.

A Mesa da Câmara foi subserviente. Agiu como uma espécie de extensão do Executivo e fez o projeto tramitar em velocidade de Fórmula 1.

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