sábado, 14 de novembro de 2009

Palpites e pitacos

1 – Não é de hoje que a estrutura local da Polícia Civil vem definhando. O quadro de profissionais sofre perdas que não são respostas. Me recordo ter ouvido, certa época, do ex-seccional Alcides Carmona, que foi titular aqui na Delegacia Central, a informação de que Mogi Mirim chegou a possuir sete delegados. Calculo que na ocasião a população do município somasse em torno de 50 mil habitantes. Penso bem obviamente que, conforme cresce a população, aumenta a demanda por serviços, cresce o número de feitos. Pedindo perdão pela má comparação, o fato é que há anos a Polícia Civil vem crescendo como rabo de cavalo. Para baixo. E o Estado festeja a distribuição de viaturas. Para pôr quem dentro delas?

2 – Atribuo à minha dificuldade de compreensão, mesmo para coisas simples, o fato de não entender certas coisas. O velho prédio da avenida Dr. Jorge Tibiriçá, novamente em reforma, voltará a abrigar a Delegacia Central. Tenho lembrança não vaga de ter ouvido, em anúncio solene no Gabinete do Prefeito, que o deputado Barros Munhoz garantiu verba para a construção de nova sede para a Polícia Civil. E que, em tais circunstâncias, o sobrado da Tibiriçá seria destinado à outras finalidades, talvez ligadas à cultura. Acho que não entendi bem. Mas, prometo: vou fazer um esforço para melhorar.

3 – O Tribunal de Contas tem sido inflexível com os prefeitos que não quitam, anualmente, o corresponde a 10% de suas dívidas com sentença transitada em julgado. São os chamados precatórios judiciais. Por isso, manteve decisão anterior que havia rejeitado as contas do prefeito Carlos Nelson, relativas ao ano de 2006. As de 2007 também já estão penduradas pela mesma razão. Quem tem amarga experiência com contas rejeitadas é o ex-prefeito Paulo Silva. Perorou, perorou e continua inelegível.

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