1 – Os tempos são de sofismas, cinismos e mentiras. Mentiras, aliás, é absolutamente seguro que as há. Alguém, de algum lado, está mentindo. Não é possível que sejam todos, porque neste caso só poderia ser por fruto de uma combinação que, a um só tempo, seria tão monstruosa como espetacularmente burra. Então, esta é premissa excluída. Mas, que nesse angu tem caroço, isso tem sem qualquer dúvida.
2 – Causa, a mim pelo menos, enorme estranheza a repetição das acusações e a crescente inclusão de novos personagens. Nomes que surgem não às escondidas, na penumbra da política rasteira, mas que são ditos com todas as letras, só faltando que os mesmos sejam apresentados com os respectivos CIC e RG. De onde saem estes nomes? De maquinações maquiavélicas de mentes malévolas, invencionistas, empenhadas num processo de comprometimento moral de um ou outro pelo único prazer de promover a desgraça ou jogar a reputação de terceiros na lama? Nada é impossível neste mundo em que a ética, a moral e a decência são cada vez artigos mais carentes. Mas, detalhes que aos poucos começam a subir à tona sugerem haver mesmo, por ínfimo que seja, por desprezível que possa ser em sua dimensão, algo de podre em certo reino.
3 – Por acaso, cruzei com Maurício Gusmão no início da noite de segunda-feira na Rua Chico Venâncio. Eu o abordei acerca do tema em evidência. Não foi dele, pois, a iniciativa de prosear sobre o assunto. Maurício está profundamente machucado interiormente e, naturalmente, isso altera os ânimos, os humores e as disposições. Vou dizer com sinceridade: não acho que ele esteja sendo movido pelo sadio interesse de passar a limpo certos episódios recentíssimos, visando o interesse comum. Move-o, sem qualquer dúvida, uma razoável ponta de vingança. Isso não é bom. Mas, pior e mais grave é o fato de que ele parece informado acerca de condutas nada recomendáveis em esfera na qual está envolvimento o interesse dos cidadãos.
4 – Pois aí é que o carro pega. O autor das denúncias, feitas face to face em relação aos vereadores, na Câmara, não é o único que as conhece ou delas tem informação. Porque é mesmo impossível que fosse ele o detentor privilegiado dos sinais de escândalo, por uma razão elementar: irregularidades, escândalos e atos de corrupção não são praticados de modo isolado, mas com o concurso ou, no mínimo, com a condescendência de terceiros. Maurício diz que Benedito Sechinato sabia; este nega. Um dos dois mente. João Luis Teixeira insiste em que Rodrigo Sernaglia, então interino na chefia do DSM, confessou-lhe conhecer os fatos; este nega. Um dos dois mente.
5 – Estou curioso à espera da votação do requerimento de Robertinho Tavares, propondo que comissão legislativa investigue os fatos. No anterior, do cartel nas licitações, tinha certeza de que não passaria. Agora estou em dúvida. Mais para não do que para sim. Seja como for, aproveito para sugerir: convidem um representante do Ministério Público para acompanhar os trabalhos, se a comissão vier a ser instalada.
2 – Causa, a mim pelo menos, enorme estranheza a repetição das acusações e a crescente inclusão de novos personagens. Nomes que surgem não às escondidas, na penumbra da política rasteira, mas que são ditos com todas as letras, só faltando que os mesmos sejam apresentados com os respectivos CIC e RG. De onde saem estes nomes? De maquinações maquiavélicas de mentes malévolas, invencionistas, empenhadas num processo de comprometimento moral de um ou outro pelo único prazer de promover a desgraça ou jogar a reputação de terceiros na lama? Nada é impossível neste mundo em que a ética, a moral e a decência são cada vez artigos mais carentes. Mas, detalhes que aos poucos começam a subir à tona sugerem haver mesmo, por ínfimo que seja, por desprezível que possa ser em sua dimensão, algo de podre em certo reino.
3 – Por acaso, cruzei com Maurício Gusmão no início da noite de segunda-feira na Rua Chico Venâncio. Eu o abordei acerca do tema em evidência. Não foi dele, pois, a iniciativa de prosear sobre o assunto. Maurício está profundamente machucado interiormente e, naturalmente, isso altera os ânimos, os humores e as disposições. Vou dizer com sinceridade: não acho que ele esteja sendo movido pelo sadio interesse de passar a limpo certos episódios recentíssimos, visando o interesse comum. Move-o, sem qualquer dúvida, uma razoável ponta de vingança. Isso não é bom. Mas, pior e mais grave é o fato de que ele parece informado acerca de condutas nada recomendáveis em esfera na qual está envolvimento o interesse dos cidadãos.
4 – Pois aí é que o carro pega. O autor das denúncias, feitas face to face em relação aos vereadores, na Câmara, não é o único que as conhece ou delas tem informação. Porque é mesmo impossível que fosse ele o detentor privilegiado dos sinais de escândalo, por uma razão elementar: irregularidades, escândalos e atos de corrupção não são praticados de modo isolado, mas com o concurso ou, no mínimo, com a condescendência de terceiros. Maurício diz que Benedito Sechinato sabia; este nega. Um dos dois mente. João Luis Teixeira insiste em que Rodrigo Sernaglia, então interino na chefia do DSM, confessou-lhe conhecer os fatos; este nega. Um dos dois mente.
5 – Estou curioso à espera da votação do requerimento de Robertinho Tavares, propondo que comissão legislativa investigue os fatos. No anterior, do cartel nas licitações, tinha certeza de que não passaria. Agora estou em dúvida. Mais para não do que para sim. Seja como for, aproveito para sugerir: convidem um representante do Ministério Público para acompanhar os trabalhos, se a comissão vier a ser instalada.
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