1 – Há meses eu conversava com Carlinhos Bernardi acerca dos rumos que tomaria o deputado estadual Barros Munhoz. E confessava minhas dúvidas quando ouvia, recorrentemente, que Totonho seria, desta vez, candidato a deputado federal. Esgrimia meus argumentos, basicamente a partir de um deles: o conforto de uma candidatura à reeleição. Por que conforto? Porque as probabilidades de sucesso, ainda mais depois da notoriedade obtida através da presidência da Assembléia Legislativa, eram – imaginava eu – as mais amplas. De qualquer modo, pensava também ser uma decorrência natural da própria carreira política que viesse a sonhar com Brasília.
2 – De certo modo, portanto, a decisão de se candidatar novamente a deputado estadual não me surpreende. As razões que teriam levado Munhoz a ela são inúmeras. Desde aquelas trazidas a público até as que não podem ou não é conveniente externar. A começar pelo fato de que a disputa de vaga no Congresso Nacional se trava numa outra órbita do ponto de vista da necessidade de recursos, de apoios, de votos e, por último, sob um grau de risco enormemente mais agudo. Isto para quem não quer apenas fazer banzeiro com a candidatura. Não se esqueça, por outro lado, que Brasília também costuma ser um sumidouro. São 513 deputados federais. Abrir uma vereda nessa floresta é dificílimo. Por último, a hipótese – absolutamente concreta – de Serra não se eleger presidente implicará exercer o mandato em oposição e, portanto, sem as benesses do governo. Finalizo: Totonho preferiu o caminho mais plano, com algumas curvas, é verdade, mas razoavelmente pavimentado – o bastante para não oferecer grandes sustos.
2 – De certo modo, portanto, a decisão de se candidatar novamente a deputado estadual não me surpreende. As razões que teriam levado Munhoz a ela são inúmeras. Desde aquelas trazidas a público até as que não podem ou não é conveniente externar. A começar pelo fato de que a disputa de vaga no Congresso Nacional se trava numa outra órbita do ponto de vista da necessidade de recursos, de apoios, de votos e, por último, sob um grau de risco enormemente mais agudo. Isto para quem não quer apenas fazer banzeiro com a candidatura. Não se esqueça, por outro lado, que Brasília também costuma ser um sumidouro. São 513 deputados federais. Abrir uma vereda nessa floresta é dificílimo. Por último, a hipótese – absolutamente concreta – de Serra não se eleger presidente implicará exercer o mandato em oposição e, portanto, sem as benesses do governo. Finalizo: Totonho preferiu o caminho mais plano, com algumas curvas, é verdade, mas razoavelmente pavimentado – o bastante para não oferecer grandes sustos.
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