sábado, 6 de fevereiro de 2010

Oposição sem projeto

Se um governo sem projeto é algo muito ruim, não é menos grave uma oposição sem projeto.

“Mas, como?”, indagarão os amigos. “Oposição não governa”. De fato. Mas é, na relação de poderes, co-partícipe da administração, seja da cidade, do Estado ou da União.

Pois é o que acontece aqui. É certo que os opositores do governo municipal instalados na Câmara têm mãos e pernas curtas. De origem, são três. Com Maria Helena, embora tucana, chega a quatro. Episodicamente, com os espasmos de Robertinho, vai a cinco. Não tem poder decisório, portanto. Mas, de pior é o fato de não expressar a menor organicidade.

A conduta é individualizada, na base do cada um por si. Será que se reúnem? Talvez o façam e eu é que sou mal informado. De todo modo, em plenário, não há foco definido.

Não há clareza daquilo em que os contrários divergem, senão pontualmente. Não estou aqui e me por em defesa de que, nas ações legislativas, prime a oposição só pelo meu prazer de ser contrário.
Apenas estou observando que, do modo como age, o saldo ao final dos quatro será igual a nada. Em outras palavras, terminará a legislatura sem conceber um projeto de oposição que seja capaz de mobilizar eleitores nas urnas e promover, portanto, a tão desejável rotatividade no poder.

Um comentário:

William disse...

caro amigo , temos um portal , gostei dos seus comentários se lhe interessar postar algo conte conosco
www.colunaregional.com.br

zacariotto@hotmail.com