O caso do vereador Luiz Roberto Tavares, o Robertinho, é muito emblemático de que como se processam as relações políticas. Evidencia o quanto é frágil e falso o sistema partidário.
Robertinho foi eleito pelo PSDB, em oposição a Carlos Nelson. Para sua operação política, marcantemente clientelista, precisava das facilidades do governo. E não custou a converter-se ao carlosnelsismo.
O resultado foi tão bom, que aumentou significativamente sua votação no último 5 de outubro. Foi o campeão das urnas, batendo gente de alta patente.
De repente, não é que se vê submetido a cárcere privado dentro de sua própria casa? Rebelou-se contra o projeto que vai bombar os valores do IPTU, de iniciativa do líder máximo do partido, o prefeito.
Como troco, sofre ameaça de punição por indisciplina e infidelidade, que no seu extremo pode chegar à expulsão. E a expulsão – na remota hipótese de que aconteça – causa o desdobramento da perda do mandato.
Digo remota hipótese porque, inevitavelmente, Robertinho vai recuar. Não sei como. Mas, vai. Afinal, sabe que o partido vai jogar com a mão pesada do prefeito.
Robertinho foi eleito pelo PSDB, em oposição a Carlos Nelson. Para sua operação política, marcantemente clientelista, precisava das facilidades do governo. E não custou a converter-se ao carlosnelsismo.
O resultado foi tão bom, que aumentou significativamente sua votação no último 5 de outubro. Foi o campeão das urnas, batendo gente de alta patente.
De repente, não é que se vê submetido a cárcere privado dentro de sua própria casa? Rebelou-se contra o projeto que vai bombar os valores do IPTU, de iniciativa do líder máximo do partido, o prefeito.
Como troco, sofre ameaça de punição por indisciplina e infidelidade, que no seu extremo pode chegar à expulsão. E a expulsão – na remota hipótese de que aconteça – causa o desdobramento da perda do mandato.
Digo remota hipótese porque, inevitavelmente, Robertinho vai recuar. Não sei como. Mas, vai. Afinal, sabe que o partido vai jogar com a mão pesada do prefeito.
4 comentários:
É por isso que, repito, considero questionável a tese de fidelidade partidária que defende que o mandato pertence oa partido e não ao candidato eleito. Fosse consistente, seria então o caso de elegermos partidos e não indivíduos para nos representar no Legislativo em todas as suas esferas. O eleitor votaria no partido que quisesse e este indicaria quem bem entendesse para dizer amém a seus caciques. Bastaria, então, um pau-mandado de cada agremiação. Daria m. do mesmo jeito, mas pelo menos economizaria dinheiro público.
Poxa, esse tal de Fernando Parizi não faz nada na vida além de comentar o blog dos outros?
Garanto que, faço, covarde que se esconde no anonimato. Por estar desenvolvendo sites dinâmicos há 6 anos, depois de trabalhar em jornalismo e design gráfico desde 1986, energímeno, tenho a obrigação de buscar conhecer novidades na área e reservo-me o direito de comentar no blog de quem eu quiser e puder. Garanto que você, sim, filhote de cruz-credo, não tem o que fazer na vida, já que se dá ao trabalho de se ocupar do que os outros fazem. Vai trabalhar, vagabundo(a)!
Ah, energímeno = energúmeno, e "tal" é o sr. seu pai!
Postar um comentário