sábado, 11 de setembro de 2010

Quando conversar não é perda de tempo

Conversar é o meu esporte preferido. Não tive o tempo que gostaria, mas pude trocar algumas impressões com o candidato ao Senado pelo PV, Ricardo Young, na redação de O POPULAR, que visitou na quinta-feira, dia 9.

Passamos por alguns temas em velocidade de Fórmula 1. Necessariamente, nem divergimos, nem convergimos. Nem ele me pediu o voto, nem eu me comprometi nesse sentido.

Penso que esse tipo de decisão não se toma a partir da primeira impressão. É por isso que existem as campanhas: para ouvir, refletir e optar. Mas, não posso esconder minha confissão: foi agradável e proveitoso conversar com um personagem que jamais houvera visto na minha frente.

Tenho para mim que as conversas são úteis quando me locupletam, ocupam o vazio das minhas carências. E o breve diálogo com Young foi produtivo nesse sentido.

O varejo esteve longe de suas abordagens, assim como as picuinhas comuns à política em época de caça ao voto. Não nos ocupamos de voto.

Para este pobre escriba, foi uma rara ocasião estar diante de alguém com visão de país e com preocupações de nação, quando o cotidiano é composto de questões periféricas.

Ricardo Young sabe que não vai ser senador. Pelo menos desta vez. Assim, pareceu-me alguém entregue a uma tarefa de longo prazo. Alguém disposto a sair por aí para inocular ideias e compartilhar reflexões, sacerdócio de que este país tanto se ressente.

Findo o rápido encontro, pensei: está aí alguém que, como candidato a deputado federal, se elegeria com certeza. E que, no Congresso, ofereceria importante contribuição à nacionalidade. Ao menos, torço que não desista ao final dessa primeira experiência.

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