As campanhas eleitorais não revelam. Ao contrário, escondem. Confrontados com temas críticos, os candidatos escorregam pelas laterais para não sofrerem arranhões. Seja do lado governista, seja do lado oposicionista.
A eleição presidencial está resolvida. Se não for no primeiro, Dilma Rousseff vai vencer no segundo turno e receberá a faixa de Lula.
E então, pergunta? O que pensa Dilma? Que soluções tem em mente para as encruzilhadas inevitáveis e as crises tão certas quando a sucessão do dia pela noite?
Fará um governo de mera continuidade ao atual? Não creio que inverterá rumos, mas terá que possuir seu próprio receituário para a condução do país num cenário em que governar é, cada vez mais, uma tarefa internacionalizada.
Inquieta também saber que, por ter indicado o vice-presidente, o PMDB deverá agir com muito maior voracidade no abocanhamento de cargos, o que é algo muito perigoso. O DNA do PMDB é suficientemente conhecido.
Michel Temer disse, embora depois tenha tentado conversar, que o próximo será um governo de quatro mãos. Terá Dilma Roussef o jogo de cintura e, quando necessário, a autoridade suficiente para conter a volúpia do maior cotista do consórcio?
Tenho dúvidas. Só isso: tenho dúvidas. Ou: não tenho certezas. As circunstâncias em que Dilma Rousseff vai chegar ao Palácio do Planalto são muito especiais. Chegará pelo amparo de um presidente com espetacular aceitação popular. Jamais deve ter imaginado a hipótese de, um dia, se tornar a chefe da Nação.
A questão, pois, é saber como se conduzirá quando Lula sair de cena (ou não sairá) e se perceber diante da responsabilidade de escolher soluções e adotar decisões por aquilo que sua cabeça recomenda.
Tomara que tudo que esteja escondendo em sua campanha seja um virtuoso cabedal de sabedoria que surpreenda os brasileiros a partir de janeiro. Para o bem.
A eleição presidencial está resolvida. Se não for no primeiro, Dilma Rousseff vai vencer no segundo turno e receberá a faixa de Lula.
E então, pergunta? O que pensa Dilma? Que soluções tem em mente para as encruzilhadas inevitáveis e as crises tão certas quando a sucessão do dia pela noite?
Fará um governo de mera continuidade ao atual? Não creio que inverterá rumos, mas terá que possuir seu próprio receituário para a condução do país num cenário em que governar é, cada vez mais, uma tarefa internacionalizada.
Inquieta também saber que, por ter indicado o vice-presidente, o PMDB deverá agir com muito maior voracidade no abocanhamento de cargos, o que é algo muito perigoso. O DNA do PMDB é suficientemente conhecido.
Michel Temer disse, embora depois tenha tentado conversar, que o próximo será um governo de quatro mãos. Terá Dilma Roussef o jogo de cintura e, quando necessário, a autoridade suficiente para conter a volúpia do maior cotista do consórcio?
Tenho dúvidas. Só isso: tenho dúvidas. Ou: não tenho certezas. As circunstâncias em que Dilma Rousseff vai chegar ao Palácio do Planalto são muito especiais. Chegará pelo amparo de um presidente com espetacular aceitação popular. Jamais deve ter imaginado a hipótese de, um dia, se tornar a chefe da Nação.
A questão, pois, é saber como se conduzirá quando Lula sair de cena (ou não sairá) e se perceber diante da responsabilidade de escolher soluções e adotar decisões por aquilo que sua cabeça recomenda.
Tomara que tudo que esteja escondendo em sua campanha seja um virtuoso cabedal de sabedoria que surpreenda os brasileiros a partir de janeiro. Para o bem.
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