sábado, 29 de novembro de 2008

Espremendo o conta-gotas

1 – Se tentei entender as condutas adotadas pela nova diretoria do Mogi Mirim, sob a batuta de Rivaldo, hoje compareço para dizer que se afigura absolutamente nonsense essa esdrúxula providência de internar jogadores no clube e sonegar a sua identificação, a pretexto de que ainda não estão oficialmente contratados. No rol das tolices que testemunhei em quase quatro décadas de carreira profissional, nada jamais chegou próximo.

2 – O governo municipal bateu no peito como primata diante das inúmeras ações e contestações do Ministério Público a atos e iniciativas de sua lavra. Agora, termina no beija-mão, discutindo acordos para obter soluções que poderiam ter sido abreviadas na origem.

3 – Jamais vi investidor – ou especulador? – imobiliário algum temer e tremer diante do peso dos impostos, especialmente do IPTU. Não será agora, portanto, por mais que seja cruel a mão do fisco municipal, que eles vão dobrar a espinha ou pedir água. Pensar nisso é operar puerilmente ou usar o argumento como areia nos olhos dos incautos.

4 – A importância de certas personalidades se revela na ausência. Nesse lufa-lufa entre a Prefeitura e Santa Casa, faz muita falta um Arthur de Azevedo. Nem sempre foi compreendido, mas o mérito de amante da cidade e apaziguador de conflitos jamais lhe poderá ser negado.

Um comentário:

Anônimo disse...

1 - Não conheço Rivaldo pessoalmente, mas, do que ouço a seu respeito, trata-se de um sujeito humilde, simplório, a despeito dos milhões que ganhou e ganha como jogador de futebol. Presume-se que não seja capaz de administrar sozinho seu patrimônio, sua fortuna e investimentos. Alguém deve orientá-lo sobre o que fazer com o dinheiro que tem. O Mogi Mirim Esporter Clube virou Mogi Mirim Esporte Clube Ltda, ou SA.
2 - Quem tem ..., tem medo.
3 - É porque não são eles que pagam a conta: são os compradores ou inquilinos. É mais que areia nos olhos, é pimenta no ... dos outros.
4 - Concordo plenamente!