Ao circularem na manhã deste sábado, 25 de fevereiro, os jornais de Mogi Mirim deram a conhecimento público a renúncia de Carlos Nelson Bueno ao cargo de Prefeito Municipal.
Sim, implicitamente, ele renunciou. Nem foi por dizer que pensar em protetores laterais na Avenida Brasil, à margem do Córrego Santo Antonio, é asneira.
A frase apenas realçou uma qualidade até então olvidada de conhecimento da natureza dessa espécie - os asnos. Mas, quanto a isso, deixa pra lá.
A renúncia está implícita (implícita porque não assinada, mas explícita quanto à clareza da declaração) na afirmação de que os mogimirianos devem rezar, torcer ou sei lá o que, para que não se repita chuva com igual intensidade à daquela que dizimou uma família por afogamento no Córrrego Santo Antonio.
Carlos Nelson Bueno transferiu as prerrogativas e responsabilidades do seu cargo a Deus. Pode ser Deus de Oliveria, da Silva, quem sabe Bueno, mas o cargo está entregue.
Ele não responde mais pelas consequencias de eventos causados pela natureza. Do mesmo modo, não se considera incomocado ou compelido a prover medidas que amenizem os efeitos de tais eventos.
Nestas horas e nestas circunstâncias, o sábio não é o prefeito de Mogi Mirim. Portanto, que o povo e, em especial, as vítimas não lhe aborreçam.
Procurem Deus, que ademais dizem ser brasileiro. Quem sabe mnogimiriano? Porque se Ele não resolver, o ele aqui de baixo já avisou, ao estilo bem Maluf: não estou nem aqui!
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