1 – Que bom! Rivaldo vai defender o Mogi Mirim no próximo Campeonato Paulista. Todos nós o conhecemos, desde que foi revelado para o mundo vestindo a camisa vermelhinha. Aqui chegou desconhecido, mirrado. Foi uma aposta de Wilson Barros, que o descobriu como craque em apenas um olhar. Juntamente com ele, aqui aportaram os não menos desconhecidos Leto e Válber. Não sou capaz de dizer se Rivaldo é melhor que os dois ou o contrário. Mas, o fato é que acabou se transformando na pérola do Carrossel Caipira, alvo de cobiça e, por fim, senhor do mundo.
2 – Sob o ponto de vista de reputação e consagração, este Rivaldo de agora é outro. Não é mais a aposta, mas um campeão do mundo consagrado e festejado por vários continentes. Rico também – o que lhe é de direito. Este é o craque que estará deslizando pelos gramados paulistas, a partir de janeiro, envaidecendo e orgulhando os mogimirianos. E craque sempre é agradável de ver, mesmo que seja pagando um pouco mais caro. O melhor custa mesmo mais caro. Além disso, Rivaldo vai erguer o Mogi Mirim Esporte Clube a um outro patamar. As lentes das tevês com certeza estarão atentas a ele, torcedores não faltarão a lhe pedir autógrafos, uma camisa, o calção ou que seja a caneleira.
3 – Em resumo, pressinto que o craque-dirigente porá o Sapão da Mogiana, como gostosamente se referia ao time a inesquecível Zezé Brandão, em outra órbita. Atrevo-me a dizer que, com Rivaldo, o Mogi será o grande entre os pequenos. Excluídos Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos, não haverá entre os demais alguém com luz e ressonância semelhante. Quando o time jogar contra o Linense, por exemplo, não será um duelo de pequenos. Ao menos um grande estará em campo, ainda mais se Denílson e Paulo Isidoro forem capazes de jogar bola compatível com a do presidente. Pressinto mais: que teremos espetáculos de nível, agradáveis de serem vistos, compensadores de todos os sacrifícios. Por consequência, aposto em que, após anos de secura e estádio vazio, o torcedor voltará às arquibancadas. Creio que teremos os ingredientes para resgatar o gosto de ‘ir ao campo’, como é habitual dizer, ao contrário de ficar em casa diante da tela fria e impessoal da televisão.
4 – Para ser sincero, Rivaldo está me fazendo recuperar o entusiasmo pelo futebol – aquele futebol logo ali, pertinho, quase vizinho, que para assistir não é preciso viajar quilômetros e pagar pedágio. É só subir a Monsenhor Nora, um pulinho. Estou me convencendo de que, finalmente, a estiagem vai ter fim. Vamos ver toque refinado, o balão correndo bem rente à relva, como diziam nossos antigos locutores, a jogada feita com arte, inteligência, sutileza, malícia – com tudo que é próprio do futebol brasileiro. Quem garante? Ora, esse pernambucano esguio, algo tímido, por quem passei, há anos, dentro de um ônibus circular que seguia em direção ao Jardim Maria Beatriz, cuja personalidade parece não ser tido minimamente abalada pela glória e pela fama. Boa bola, Rivaldo.
2 – Sob o ponto de vista de reputação e consagração, este Rivaldo de agora é outro. Não é mais a aposta, mas um campeão do mundo consagrado e festejado por vários continentes. Rico também – o que lhe é de direito. Este é o craque que estará deslizando pelos gramados paulistas, a partir de janeiro, envaidecendo e orgulhando os mogimirianos. E craque sempre é agradável de ver, mesmo que seja pagando um pouco mais caro. O melhor custa mesmo mais caro. Além disso, Rivaldo vai erguer o Mogi Mirim Esporte Clube a um outro patamar. As lentes das tevês com certeza estarão atentas a ele, torcedores não faltarão a lhe pedir autógrafos, uma camisa, o calção ou que seja a caneleira.
3 – Em resumo, pressinto que o craque-dirigente porá o Sapão da Mogiana, como gostosamente se referia ao time a inesquecível Zezé Brandão, em outra órbita. Atrevo-me a dizer que, com Rivaldo, o Mogi será o grande entre os pequenos. Excluídos Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos, não haverá entre os demais alguém com luz e ressonância semelhante. Quando o time jogar contra o Linense, por exemplo, não será um duelo de pequenos. Ao menos um grande estará em campo, ainda mais se Denílson e Paulo Isidoro forem capazes de jogar bola compatível com a do presidente. Pressinto mais: que teremos espetáculos de nível, agradáveis de serem vistos, compensadores de todos os sacrifícios. Por consequência, aposto em que, após anos de secura e estádio vazio, o torcedor voltará às arquibancadas. Creio que teremos os ingredientes para resgatar o gosto de ‘ir ao campo’, como é habitual dizer, ao contrário de ficar em casa diante da tela fria e impessoal da televisão.
4 – Para ser sincero, Rivaldo está me fazendo recuperar o entusiasmo pelo futebol – aquele futebol logo ali, pertinho, quase vizinho, que para assistir não é preciso viajar quilômetros e pagar pedágio. É só subir a Monsenhor Nora, um pulinho. Estou me convencendo de que, finalmente, a estiagem vai ter fim. Vamos ver toque refinado, o balão correndo bem rente à relva, como diziam nossos antigos locutores, a jogada feita com arte, inteligência, sutileza, malícia – com tudo que é próprio do futebol brasileiro. Quem garante? Ora, esse pernambucano esguio, algo tímido, por quem passei, há anos, dentro de um ônibus circular que seguia em direção ao Jardim Maria Beatriz, cuja personalidade parece não ser tido minimamente abalada pela glória e pela fama. Boa bola, Rivaldo.
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Amém!
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