1 – Por hábito e por necessidade de ofício, utilizo permanentemente os serviços oferecidos através da Internet. Minha matéria prima, como de todo jornalista, é a notícia. No curso da recente campanha eleitoral, cometi alguns escritos e li muito. Mas, muito mesmo. E de tudo isso, uma enorme parte, senão a predominante, com fortes ingredientes de intolerância e de ódio. Vi gente de qualidade pondo à luz pobrezas escondidas. Nesse mesmo período, recebi mensagens indesejadas, seja porque não as pedi, seja porque de conteúdo rançoso e raivoso. Tudo isso foi me causando a sensação de que, um dos mais importantes instrumentos postos à disposição do cidadão, foi pessimamente utilizado, em muitas das vezes para externar frustrações e indigência mental.
2 – Agora, leio que a organização Safernet, que abriga denúncias de violações contra os direitos humanos, apresentou denúncia ao Ministério Público Federal acerca da prática de racismo e de apologia a crimes contra a vida. Por maior que venha a ser punição, se isso de fato ocorrer, será infinitamente desproporcional ao mal causado. No duplo sentido: da agressão a valores e da banalização de ferramenta tão útil como a rede mundial de computadores. Desde logo digo que as manifestações permitiram constatar a existência de demônios de todos os lados. Não houve só os bonzinhos de uma banda e os malvados de outra.
3 – Caramba, a liberdade de manifestação de idéias é uma bem de valor incalculável. E o é porque esse é um direito que não poderia ser sonegado a ser humano algum em qualquer parte que seja do planeta. Se você não pode se exprimir, para aplaudir ou para criticar, para expor o que pensa, para tentar influenciar como lhe cabe como cidadão, de que servirá o resto? O que me pareceu ficar patente é que boa parte dos seres humanos não sabe conviver com tais valores, supondo que eles sejam ilimitados no sentido de que, ao invés de opinar e exprimir conceitos, dão liberdade à exploração do terreno da ofensa, da agressão, do ataque vil e de outras condutas em total desacordo com os padrões de convivência humana.
4 – Sabe-se que os bens que a sociedade cria para si mesma nunca estão livres dos preços e dos efeitos nocivos que podem dar causa, dependendo do modo com que sejam utilizados. E a internet, desgraçadamente, oferece um vasto território para ocultar a face, para dar o tapa e esconder a mão, para assacar calúnias e não ser alcançado pelos braços da lei. Na campanha eleitoral da qual acabamos de sair, verificou-se uma demoníaca exacerbação dessas condutas, quando respeito pelo outro foi atirado à podridão dos lamaçais. A velha sabedoria diz que “cada um dá o que tem”. É uma triste e desgraçada realidade. Acho que ao tropeçar em uma pedra, até os padres soltam um palavrão. É a reação da hora. Não é aquilo que está por dentro dele. Já os que se esconderam atrás dos teclados dos computadores para expressar seus maus instintos nada mais fizeram do que dar o que tinham.
2 – Agora, leio que a organização Safernet, que abriga denúncias de violações contra os direitos humanos, apresentou denúncia ao Ministério Público Federal acerca da prática de racismo e de apologia a crimes contra a vida. Por maior que venha a ser punição, se isso de fato ocorrer, será infinitamente desproporcional ao mal causado. No duplo sentido: da agressão a valores e da banalização de ferramenta tão útil como a rede mundial de computadores. Desde logo digo que as manifestações permitiram constatar a existência de demônios de todos os lados. Não houve só os bonzinhos de uma banda e os malvados de outra.
3 – Caramba, a liberdade de manifestação de idéias é uma bem de valor incalculável. E o é porque esse é um direito que não poderia ser sonegado a ser humano algum em qualquer parte que seja do planeta. Se você não pode se exprimir, para aplaudir ou para criticar, para expor o que pensa, para tentar influenciar como lhe cabe como cidadão, de que servirá o resto? O que me pareceu ficar patente é que boa parte dos seres humanos não sabe conviver com tais valores, supondo que eles sejam ilimitados no sentido de que, ao invés de opinar e exprimir conceitos, dão liberdade à exploração do terreno da ofensa, da agressão, do ataque vil e de outras condutas em total desacordo com os padrões de convivência humana.
4 – Sabe-se que os bens que a sociedade cria para si mesma nunca estão livres dos preços e dos efeitos nocivos que podem dar causa, dependendo do modo com que sejam utilizados. E a internet, desgraçadamente, oferece um vasto território para ocultar a face, para dar o tapa e esconder a mão, para assacar calúnias e não ser alcançado pelos braços da lei. Na campanha eleitoral da qual acabamos de sair, verificou-se uma demoníaca exacerbação dessas condutas, quando respeito pelo outro foi atirado à podridão dos lamaçais. A velha sabedoria diz que “cada um dá o que tem”. É uma triste e desgraçada realidade. Acho que ao tropeçar em uma pedra, até os padres soltam um palavrão. É a reação da hora. Não é aquilo que está por dentro dele. Já os que se esconderam atrás dos teclados dos computadores para expressar seus maus instintos nada mais fizeram do que dar o que tinham.
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