1 – Ao confirmar que se afasta da chefia do Gabinete do Prefeito na próxima semana, para disputar cadeira na Assembléia Legislativa, Gerson Rossi Junior dá o pontapé inicial na disputa eleitoral. Bem entendido: na disputa eleitoral de 2012. Eleja-se ou não deputado estadual. Esteja ou não sendo movido pela expectativa de sucesso agora ou só plantando semente para a safra de três anos adiante. Gerson é, desde agora, o primeiro nome posto para a sucessão de Carlos Nelson.
2 – Não é uma candidatura – a prefeito – que deva soar como estranha ou pretensiosa. De um lado, porque é, entre as quase duas dezenas de auxiliares, o número 1 do prefeito. Desfruta da mais absoluta confiança de Carlos Nelson. Só por esse quesito reuniria, hoje, a preferência do chefe. De outro lado porque, com certeza, cultiva a ambição de chefiar o Executivo local e, portanto, põe em marcha um plano articulado de médio prazo. Não se elegendo agora, ter-se-á projetado o suficiente para adquirir o direito de reivindicar a candidatura em 2012. Sendo eleito, tornar-se-á nome preferencial. Não haverá força política capaz de obstaculizar seu caminho.
3 – Agora, vem a parte menos confortável da história. Com tantas ambições no campo governista, explícitas ou veladas, para emplacar a candidatura a prefeito daqui a três anos, Gerson se tornará o foco dos azedumes. Já hoje é alvo de ciumeiras aqui e acolá, exatamente pelo prestígio ilimitado de que desfruta dentro da administração. Essas reações vão se tornar muito mais agudas, tendo em vista a vantagem de alguns corpos – ainda que teóricas – com que Gerson sairá à frente na raia eleitoral de 2012. Ele será obstáculo, talvez mais do que concorrentes do rol oposicionista, às pretensões de governistas ávidos e, por que não dizer, alguns iludidos.
4 – Em outras palavras, a partir de agora, Gerson Rossi Junior muito provavelmente, ou com toda certeza mesmo, vai passar a enfrentar o desconfortável calor do fogo amigo. E administrar esse tipo de relação política é muito difícil, mas muito mais difícil do que defrontar-se com inimigos. A estes, não só é fácil identificar como é mais fácil armar-se para a defesa e formular as estratégias para os ataques. Já de oponente íntimo, de dentro de casa, nunca se sabe que ataque virá, a que hora, por qual lado e com quais armas. Imagino que, embora ainda jovem, Gerson possua, desde já, a noção do torvelinho em que está se metendo. De qualquer modo, crente como é, deve repetir suas visitas à Aparecida em busca de bênçãos. Vai precisar.
2 – Não é uma candidatura – a prefeito – que deva soar como estranha ou pretensiosa. De um lado, porque é, entre as quase duas dezenas de auxiliares, o número 1 do prefeito. Desfruta da mais absoluta confiança de Carlos Nelson. Só por esse quesito reuniria, hoje, a preferência do chefe. De outro lado porque, com certeza, cultiva a ambição de chefiar o Executivo local e, portanto, põe em marcha um plano articulado de médio prazo. Não se elegendo agora, ter-se-á projetado o suficiente para adquirir o direito de reivindicar a candidatura em 2012. Sendo eleito, tornar-se-á nome preferencial. Não haverá força política capaz de obstaculizar seu caminho.
3 – Agora, vem a parte menos confortável da história. Com tantas ambições no campo governista, explícitas ou veladas, para emplacar a candidatura a prefeito daqui a três anos, Gerson se tornará o foco dos azedumes. Já hoje é alvo de ciumeiras aqui e acolá, exatamente pelo prestígio ilimitado de que desfruta dentro da administração. Essas reações vão se tornar muito mais agudas, tendo em vista a vantagem de alguns corpos – ainda que teóricas – com que Gerson sairá à frente na raia eleitoral de 2012. Ele será obstáculo, talvez mais do que concorrentes do rol oposicionista, às pretensões de governistas ávidos e, por que não dizer, alguns iludidos.
4 – Em outras palavras, a partir de agora, Gerson Rossi Junior muito provavelmente, ou com toda certeza mesmo, vai passar a enfrentar o desconfortável calor do fogo amigo. E administrar esse tipo de relação política é muito difícil, mas muito mais difícil do que defrontar-se com inimigos. A estes, não só é fácil identificar como é mais fácil armar-se para a defesa e formular as estratégias para os ataques. Já de oponente íntimo, de dentro de casa, nunca se sabe que ataque virá, a que hora, por qual lado e com quais armas. Imagino que, embora ainda jovem, Gerson possua, desde já, a noção do torvelinho em que está se metendo. De qualquer modo, crente como é, deve repetir suas visitas à Aparecida em busca de bênçãos. Vai precisar.
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