1 – Não sei, mas fico com a impressão de que Carlos Nelson colocou em tremenda saia justa o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Antonio Maciel de Oliveira. É simples: o prefeito se dispõe a dar 9% de aumento salarial ao funcionalismo, sob a condição de extinguir o adicional por assiduidade.
Segundo o que corre, 40% dos servidores recebem o benefício. Por óbvio, estes não terão a menor simpatia por perder o adicional. Os 60% que não o recebem estão – como de resto todo o quadro de servidores – por um reajuste que não vem desde abril de 2008. De que lado fica Toninho? Abraça os 9% nas condições propostas pelo prefeito, sob o risco de causar a reação dos que perdem o adicional? Ou briga por ambas as coisas, sob a ameaça de o percentual de reajuste sofrer redução e desagradar todo mundo, uma vez que Carlos Nelson alega não haver caixa para suportar as duas despesas? Por enquanto, Maciel prefere o silêncio.
2 – Todavia, não será só de Toninho Maciel o privilégio da saia justa. Mais uma vez, como aconteceu por ocasião da revisão do IPTU, a bancada aliada também será posta sob mais um dilema, se o projeto de Carlos Nelson chegar à Câmara na formatação com que está no forno. No caso do IPTU, como ficou evidenciado na segunda-feira, já há sentimentos de arrependimento. Ou, no mínimo, de que entre o discurso e a realidade, ficou aberto um fosso do tamanha do Atlântico, uma vez que pipocam os casos de reajuste de mais de 200% no tributo. O fato é que ser governo oferece bônus e cobra ônus.
3 – Na questão do reajuste proposto pelo prefeito, o argumento é de que 9% correspondem ao dobro do IPCA de 2009, que ficou em 4,31%. A conta ignora o IPCA de 2008, fechado em 5,9%. O rombo inflacionário, portanto, é de 10,21%, já que desde abril de 2008 os servidores não têm os salários corrigidos. No ano passado, não houve Cristo que conseguisse convencer o prefeito a reajustar a remuneração do funcionalismo, que passou a seco.
Segundo o que corre, 40% dos servidores recebem o benefício. Por óbvio, estes não terão a menor simpatia por perder o adicional. Os 60% que não o recebem estão – como de resto todo o quadro de servidores – por um reajuste que não vem desde abril de 2008. De que lado fica Toninho? Abraça os 9% nas condições propostas pelo prefeito, sob o risco de causar a reação dos que perdem o adicional? Ou briga por ambas as coisas, sob a ameaça de o percentual de reajuste sofrer redução e desagradar todo mundo, uma vez que Carlos Nelson alega não haver caixa para suportar as duas despesas? Por enquanto, Maciel prefere o silêncio.
2 – Todavia, não será só de Toninho Maciel o privilégio da saia justa. Mais uma vez, como aconteceu por ocasião da revisão do IPTU, a bancada aliada também será posta sob mais um dilema, se o projeto de Carlos Nelson chegar à Câmara na formatação com que está no forno. No caso do IPTU, como ficou evidenciado na segunda-feira, já há sentimentos de arrependimento. Ou, no mínimo, de que entre o discurso e a realidade, ficou aberto um fosso do tamanha do Atlântico, uma vez que pipocam os casos de reajuste de mais de 200% no tributo. O fato é que ser governo oferece bônus e cobra ônus.
3 – Na questão do reajuste proposto pelo prefeito, o argumento é de que 9% correspondem ao dobro do IPCA de 2009, que ficou em 4,31%. A conta ignora o IPCA de 2008, fechado em 5,9%. O rombo inflacionário, portanto, é de 10,21%, já que desde abril de 2008 os servidores não têm os salários corrigidos. No ano passado, não houve Cristo que conseguisse convencer o prefeito a reajustar a remuneração do funcionalismo, que passou a seco.
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