sábado, 2 de agosto de 2008

Carreiras em extinção

Costumo dizer que campanha eleitoral é sempre cruel. Não há limites. Digo, agora, que as eleições são cruéis. Produzem escassas alegrias e enormes decepções. É muita gente para poucas vagas, sendo 10 ou 17, no caso de Mogi Mirim.

Pois é. Nestas eleições, tudo vai se repetir. Com um adendo: algumas carreiras políticas vão ser encerradas. Em alguns casos, já poderiam ter terminado por deliberação própria. Como isso não aconteceu, será pela sentença das urnas. Ou, pela voz do povo, para usar o popularesco.

De tanto olhar o cenário, chego à conclusão de que o ambiente em que mais prevalece a teimosia é o da política. Muitos personagens não se dão conta do seu esgotamento e insistem, insistem, insistem.

Infelizmente, é rara a virtude do saber parar na hora certa. Tão rara que o maior exemplo vem do maior gênio que o futebol produziu em toda sua centenária história. Pelé foi sábio. Ao contrário de teimosos, que além de nada terem de gênio, ainda são burros.

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