domingo, 13 de julho de 2008

Campanhas

É de modéstia franciscana o volume de recursos que Ederaldo Moreno e Mauro Nunes Junior vão dispor para a campanha eleitoral. Mas, nada tem de anormal. Em Mogi Mirim, historicamente sempre foi assim. Jarbas Caroni é a exceção, ao estimar em R$ 300 mil o custo de sua aventura.
Mesmo quando Paulo Silva se elegeu por duas vezes, suas campanhas não desfrutaram de fortunas. Vários fatores levam a isso, entre os quais a questão do estilo. Por aqui, a chamada “esquerda” parece nutrir certa ojeriza a dinheiro, mesmo que este seja insubstituível em qualquer atividade humana.
Às vezes dá certo, como deu com Paulo. Na maioria delas, não. É difícil tornar uma candidatura visível sem o uso dos recursos da propaganda. E propaganda não se faz sem dinheiro.
Na circunstância atual, entretanto, me parece outra coisa. Realistas quanto às chances, as oposições agem tipicamente como quem vai cumprir tabela. E, para isso, não é necessário muito. Ou, ao contrário, é suficiente o mínimo.

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