1 – Certas manifestações na Câmara beiram a infantilidade. Vereadores se revezam e se sucedem na tribuna, enciumados pela abordagem de assuntos que consideram de sua primazia a iniciativa. Repete-se por várias bocas a acusação de que há representantes agindo com demagogia na abordagem de determinados temas, em especial quando há platéia nas galerias. Proclamações de coragem e destemor tingem o plenário com cores semelhantes a confrontos entre torcidas organizadas. O expediente de pedir o adiamento da votação de requerimentos a pretexto de discuti-los em ocasião posterior é usado com regularidade acima do tolerável. A Câmara está, em resumo, individualizada muito acima do que seria imaginável. É desse jeito que a instituição perde força, porque o culto à vaidade fragmenta o poder, que se procedesse com um mínimo de organicidade poderia obter resultados bem melhores.
2 – Quando questões relativas à saúde precisam ser discutidas na esfera do Ministério Público é porque alguma coisa está fora de lugar. É das prerrogativas da promotoria avocar o tema, mas quando isso está sendo necessário ou ao menos dando causa à iniciativa, é sinal claro e definitivo que fatores extra-administrativos estão comprometendo a operação dos serviços e, em consequência, causando danos ao interesse dos cidadãos, com a corda se rompendo sempre no extremo mais frágil.
3 – Não parece tocar a sensibilidade das autoridades a maneira desumana e desrespeitosa com que usuários do transporte coletivo são tratados. Especialmente em horários de pico, quando beira seis horas da tarde, são confinados como gado nas calçadas, em pontos mal localizados, dotados de infraestrutura incapaz de atender a demanda. O silêncio sinaliza que a Prefeitura risca inteiramente de suas preocupações e de suas políticas a hipótese da instalação de terminais concentrados. O ponto instalado nas imediações da esquina das ruas Ulhoa Cintra e Conde de Parnaíba é bestial – não no sentido que os portugueses dão ao verbete, mas no brasileiro mesmo. Ônibus, automóveis, motos, táxis estacionados e veículos de recolhimento de valores em agências bancárias. É um cardápio de embrulhar o estômago.
2 – Quando questões relativas à saúde precisam ser discutidas na esfera do Ministério Público é porque alguma coisa está fora de lugar. É das prerrogativas da promotoria avocar o tema, mas quando isso está sendo necessário ou ao menos dando causa à iniciativa, é sinal claro e definitivo que fatores extra-administrativos estão comprometendo a operação dos serviços e, em consequência, causando danos ao interesse dos cidadãos, com a corda se rompendo sempre no extremo mais frágil.
3 – Não parece tocar a sensibilidade das autoridades a maneira desumana e desrespeitosa com que usuários do transporte coletivo são tratados. Especialmente em horários de pico, quando beira seis horas da tarde, são confinados como gado nas calçadas, em pontos mal localizados, dotados de infraestrutura incapaz de atender a demanda. O silêncio sinaliza que a Prefeitura risca inteiramente de suas preocupações e de suas políticas a hipótese da instalação de terminais concentrados. O ponto instalado nas imediações da esquina das ruas Ulhoa Cintra e Conde de Parnaíba é bestial – não no sentido que os portugueses dão ao verbete, mas no brasileiro mesmo. Ônibus, automóveis, motos, táxis estacionados e veículos de recolhimento de valores em agências bancárias. É um cardápio de embrulhar o estômago.
Um comentário:
Parafraseando aquele jornalista reacionario: "E' uma vergonha"
O mais engracado e' q 75% aprovaram a administracao do faz de conta. O povo finge q acredita e o prefeito finge q se preocupa.
Quanto a Camara... ah, deixa pra la ne', nao quero ser extremamente mal educado aqui neste cyberespaco de refinadas conjecturas.
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