quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Moderada e experiente, Maria Helena pode ‘costurar’ eleição à presidência da Câmara

Embora vá compor a futura bancada oposicionista, a vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) desfruta de bom trânsito no âmbito do grupo que, a partir de janeiro do próximo ano, assume a administração do município. Por isso, talvez seja o principal nome para ocupar a presidência da Câmara no período de 2013 e 2014.

O posto já tem vários pretendentes. Um deles, naturalmente, é Cinoê Duzo, reeleito com 2032, a quem caberá, por sinal, presidir a sessão de instalação da nova legislatura, em 1º de janeiro. O privilégio é atribuído sempre ao vereador mais votado.

Por pretender o posto ou por seu próprio perfil, Cinoê antecipa que terá uma atuação independente em seu segundo mandato, sem preocupação em fazer oposição sistemática. Como representante do PSD, que integrou a coligação de apoio a Flávia Rossi (PSDB), ao menos teoricamente estará agrupado na bancada contrária ao governo de Gustavo Stupp (PDT).

Entre governistas, Manoel Palomino (PPS) já teria manifestado interesse em disputar o posto. Marcos Godoy, o Marquinhos da Farmácia (PDT), um dos oito remanescentes da composição atual do Legislativo, também figura entre os pretendentes. O raciocínio de Godoy seria o de que, após esperar quatro anos, agora chegou a sua vez.

Teoricamente, seria Maria Helena o nome mais capaz de uma ampla costura entre governistas e contrários para a eleição do chefe do Poder Legislativo a partir de janeiro próximo.

Contribuiria para isso seu perfil moderado e o fato de que ocupou igual posição no primeiro governo de Paulo Silva (PSB), quando também foi eleita em grupo contrário ao do prefeito.

Um aspecto relevante é o de que a oposição será majoritária ao menos no início da próxima legislatura, detendo nove votos contra oito da bancada situacionista. Número capaz, portanto, para eleger toda a Mesa.

Todavia, a hipótese não é considerada factível em vista de vários fatores, entre os quais o perfil individual dos integrantes do grupo e a quase certa ausência de caráter monolítico entre os opositores do futuro governo.

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