O atual governo municipal, já em sua segunda e última quadra, incorporou aos costumes políticos de Mogi Mirim a prática do loteamento de cargos. É natural que todos os governos se cerquem de aliados, portanto designando-os para os postos em que o requisito da confiança seja indispensável. Mas, o sr. Carlos Nelson Bueno extrapolou os limites.
Não só loteou como cooptou quem pode e levou para o governo. De ex-candidato a vice-prefeito adversário a vereador da base, nada escapou, inclusive vereador que entra e sai da administração ao sabor de circunstâncias jamais clara e convincentemente explicadas. Não escaparam da generosidade, até quando foi possível, esposas de gente de dentro. O número de funções de livre designação, portanto subordinadas aos humores do prefeito, explodiu espetacularmente. O período é deplorável e não pode se reproduzir no próximo governo.
Pois bem. Faltando ainda mais de um ano para as próximas eleições, já há algumas clarezas quanto a postulantes ao posto de Prefeito Municipal a partir de 1 de janeiro de 2013. De ambas as correntes – situação e oposição. A estes e a seus respectivos partidos políticos, O POPULAR decide lançar um desafio, com vistas a corrigir esse degenerado quadro de apropriação do governo pelos interesses particulares.
É de se supor que a leitura dos pré-candidatos acerca do quadro não seja diferente em relação a que faz este jornal. Então, sugerimos a todos em conjunto e cada um de per si firmar compromisso, como meta irrenunciável para o futuro governo, em torno dos pontos que elencamos em seguida:
1 – drástica redução dos cargos e funções de livre provimento, restringindo-as ao mínimo necessário;
2 – promover a designação de diretores em obediência ao rigoroso critério técnico da especialidade, formação superior e comprovada experiência e competência;
3 – não designar parentes em qualquer grau de vereadores e de membros do quadro de auxiliares para cargos e funções comissionadas;
4 – não designar vereador para ocupar cargo na administração municipal;
5 – promover o aproveitamento exclusivo de servidores do quadro permanente da Prefeitura para os cargos de assessoramento de nível imediatamente inferior aos de diretor de departamento
Estas medidas representam o mínimo a oferecer à sociedade como compromisso de moralizar a ocupação dos cargos públicos, substituindo o critério político-partidário-pessoal pelo interesse público, de modo a obter o melhor aproveitamento dos recursos empregados e a maior eficiência administrativa.
Na verdade, as sugestões aqui contidas em nada inovam quanto ao que deveria ser natural na administração pública. Mas, ao correr dos anos, a liberalidade tem substituído a moralidade e os cargos públicos, pagos pelo que se toma do bolso dos contribuintes, vêm sendo crescentemente apropriados, com espantosa falta de vergonha, para atender indisfarçáveis interesses políticos.
Não só loteou como cooptou quem pode e levou para o governo. De ex-candidato a vice-prefeito adversário a vereador da base, nada escapou, inclusive vereador que entra e sai da administração ao sabor de circunstâncias jamais clara e convincentemente explicadas. Não escaparam da generosidade, até quando foi possível, esposas de gente de dentro. O número de funções de livre designação, portanto subordinadas aos humores do prefeito, explodiu espetacularmente. O período é deplorável e não pode se reproduzir no próximo governo.
Pois bem. Faltando ainda mais de um ano para as próximas eleições, já há algumas clarezas quanto a postulantes ao posto de Prefeito Municipal a partir de 1 de janeiro de 2013. De ambas as correntes – situação e oposição. A estes e a seus respectivos partidos políticos, O POPULAR decide lançar um desafio, com vistas a corrigir esse degenerado quadro de apropriação do governo pelos interesses particulares.
É de se supor que a leitura dos pré-candidatos acerca do quadro não seja diferente em relação a que faz este jornal. Então, sugerimos a todos em conjunto e cada um de per si firmar compromisso, como meta irrenunciável para o futuro governo, em torno dos pontos que elencamos em seguida:
1 – drástica redução dos cargos e funções de livre provimento, restringindo-as ao mínimo necessário;
2 – promover a designação de diretores em obediência ao rigoroso critério técnico da especialidade, formação superior e comprovada experiência e competência;
3 – não designar parentes em qualquer grau de vereadores e de membros do quadro de auxiliares para cargos e funções comissionadas;
4 – não designar vereador para ocupar cargo na administração municipal;
5 – promover o aproveitamento exclusivo de servidores do quadro permanente da Prefeitura para os cargos de assessoramento de nível imediatamente inferior aos de diretor de departamento
Estas medidas representam o mínimo a oferecer à sociedade como compromisso de moralizar a ocupação dos cargos públicos, substituindo o critério político-partidário-pessoal pelo interesse público, de modo a obter o melhor aproveitamento dos recursos empregados e a maior eficiência administrativa.
Na verdade, as sugestões aqui contidas em nada inovam quanto ao que deveria ser natural na administração pública. Mas, ao correr dos anos, a liberalidade tem substituído a moralidade e os cargos públicos, pagos pelo que se toma do bolso dos contribuintes, vêm sendo crescentemente apropriados, com espantosa falta de vergonha, para atender indisfarçáveis interesses políticos.
Um comentário:
Esse tal de Carnelso, se leu o editoral, deve ter rido muito.
Postar um comentário