Os partidos políticos desfrutam de um nada invejável estado de desmoralização. Eles não são confiáveis para 88% dos brasileiros, conforme revela o Barômetro de Confiança nas Instituições Brasileiras, da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).
O levantamento foi feito pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas). Entre 17 instituições avaliadas, os partidos políticos aparecem em último lugar. É o pódio ao inverso.
Basta isso como informação para consolidar minha convicção de que, rigorosamente, não temos partido político algum. Temos sim um emaranhado de organizações que não cumprem minimamente suas finalidades e apenas servem a interesses grupais.
Ora, jamais será possível melhorar a gestão pública e a representação popular se os partidos políticos continuarem sendo, no conjunto, essa casa de tolerância, essa zona de meretrício em que se configuram.
Eu sempre defendo que, se a população é mal representada por políticos ruins, insinceros, incapazes e desonestos, dela é a responsabilidade pela escolha. O eleitor pouco usa o filtro que tem em mãos.
É fato também – e fundamentalmente relevante – que os nomes oferecidos pelos partidos são de tão má qualidade que se torna difícil filtrar, excluindo os indesejáveis. Sobram pouquíssimas alternativas.
Em resumo, as agremiações partidárias estão, sob o ponto de vista de reputação, abaixo de rabo de cachorro. O que explica muito, mas muito, porque o Brasil é do jeito que é.
O levantamento foi feito pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas). Entre 17 instituições avaliadas, os partidos políticos aparecem em último lugar. É o pódio ao inverso.
Basta isso como informação para consolidar minha convicção de que, rigorosamente, não temos partido político algum. Temos sim um emaranhado de organizações que não cumprem minimamente suas finalidades e apenas servem a interesses grupais.
Ora, jamais será possível melhorar a gestão pública e a representação popular se os partidos políticos continuarem sendo, no conjunto, essa casa de tolerância, essa zona de meretrício em que se configuram.
Eu sempre defendo que, se a população é mal representada por políticos ruins, insinceros, incapazes e desonestos, dela é a responsabilidade pela escolha. O eleitor pouco usa o filtro que tem em mãos.
É fato também – e fundamentalmente relevante – que os nomes oferecidos pelos partidos são de tão má qualidade que se torna difícil filtrar, excluindo os indesejáveis. Sobram pouquíssimas alternativas.
Em resumo, as agremiações partidárias estão, sob o ponto de vista de reputação, abaixo de rabo de cachorro. O que explica muito, mas muito, porque o Brasil é do jeito que é.
2 comentários:
Se esses partidos que estão aí não existissem, não fariam a menor falta. São todos balaios de gatos.
Seria interessante a Associação dos Magistrados Brasileiros fazer uma pesquisa de opinião para a credibilidade dos magistrados brasileiros. Ah, como eu gostaria de ver isso! Há alguns anos, um juiz do Nordeste deu ganho de causa a um rapaz de 29 anos acusado de sedução de menores por transar com uma menina de 13. Segundo o magistrado, o acusado é quem foi vítima, seduzido por uma "menina precocemente amadurecida". Outro, em Minas, decretou que o trabalhador que perdera o mindinho no serviço não teria direito a indenização alguma porque, segundo o iluminado de toga, o dedo mínimo não lhe faria falta alguma, sobretudo porque, sustentava o meritíssimo, com a evolução o ser humano tenderia a perder o referido membro. Foi preciso um juiz de instância superior lembrar o da instância inferior que o corpo humano não tem partes descartáveis e nenhum estudo científico indica que perderá o mindinho por força da evolução, além de o tal dedinho ser necessário ao trabalho do queixoso, como por exemplo para segurar firme o cabo do martelo. Não bastassem as jurisprudências, o conceito de Direito em si e as leis e equivalentes, por mais equívocos que possam conter, ainda estamos à mercê da "consciência" do juiz, que assim se comporta como um semi-deus. Daí que Antonio Pimenta das Neves, o chefão do Estadão que assassinou a amante a quem promovera nas Redações que comandou, estar numa boa, livre, leve e solto, mesmo tendo confessado o crime; Salvatore Cacciolla, o mais chique vigarista "sem-banco" do momento, ter sido generosamente solto para rir de nossa cara na Itália, quadrilhas inteiras sendo liberadas e uma simples dona-de-casa esfomeada amargando dois anos de cadeia por furtar xampú e bombom. Mas quanto a partidos, Valter, você deixou o PTB?
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