sábado, 21 de junho de 2008

Conta-gotas

1A vereadora Márcia Rótolli ganhou a parada. Teve seu mandato confirmado no Tribunal Regional Eleitoral, onde o PDT foi bater para pedir a sua cassação. Sequer houve julgamento do processo, já que a parte proponente da ação perdeu prazo para apresentar as alegações finais. Em resumo, o PDT local perdeu excelente chance de aproveitar melhor seu tempo, se é que o utiliza para alguma coisa. Desconfio: não teria sido feito algum acordo lá por cima para esquecer o caso? Afinal, PDT e PT são aliados sob o guarda-chuva de Lula. Do contrário, foi mesmo incompetência dos recorrentes – leia-se PDT.

2Quem detém mandato habitualmente sai em vantagem na disputa eleitoral, comparativamente aos que estão de fora. De repente, duas vagas na Câmara estão abertíssimas com as desistências de Marilene Mariottoni e Jonas Araújo Filho, o Joninhas. São votos soltos por aí. Meto o bedelho: não desistiram por razões de fundo, por decisão brotada do fundo da alma. Decidiram por circunstanciais. Ambos ficaram acantonados. Ir para onde? Ora, ir para casa.

3Recebi de Fábio Augusto Mendonça, graduado em Matemática pela Unicamp e membro do PV, interessantes considerações acerca do que escrevi há uma semana, abordando a precariedade dos nossos partidos políticos. De fundamental, ela dá uma lição: não se muda um quadro desses por fora. É preciso mergulhar no interior, agir, participar, atuar, combater, brigar. “Minha conclusão mostrou-me que devemos nos aproximar o máximo possível da política e dos partidos políticos, a fim de sanar e contribuir para melhoria do que está incorreto”, afirma. Digo: é isso mesmo, professor.

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