Por mais próximas que sejam, cada cidade tem suas características e particularidades. Casos de Mogi Mirim e Mogi Guaçu, hoje quase um tecido urbano único.
Pois bem. Nos últimos 35 anos, a partir de 1973, Mogi Mirim teve seis prefeitos. Mogi Guaçu só três. Uma profunda concentração de poder e uma clara demonstração da falta de oxigenação do quadro político.
No período, Mogi Guaçu foi governada por Carlos Nelson, Hélio Miachon e Walter Caveanha. Em Mogi Mirim, tomaram assento na cadeira do Executivo Luiz Netto, Ricardo Brandão, Romeu Bordignon, Jamil Bacar, Paulo Silva e Carlos Nelson.
E quem, entre outros, está na disputa nas duas cidades. Walter Caveanha em Mogi Guaçu e Carlos Nelson em Mogi Mirim. Dependendo do que aconteça, nada mudará nas duas cidades sob o ponto de vista de rotatividade de nome.
Se Caveanha e Carlos Nelson vencerem, continuarão sendo três em Guaçu e seis em Mirim. Será que eu não tenho razão quando sinto falta de interesse de lideranças, ou cidadãos simplesmente, das duas cidades por governar sua terra, oferecer contribuição aos seus conterrâneos?
Não é um fenômeno normal. Não é também exclusividade das duas cidades. E por isso mesmo é intrigante. Demonstra generalizado e crescente desinteresse pela atividade política, que vai se concentrando em poucas mãos. O mais grave: não há sinais no horizonte.
Pois bem. Nos últimos 35 anos, a partir de 1973, Mogi Mirim teve seis prefeitos. Mogi Guaçu só três. Uma profunda concentração de poder e uma clara demonstração da falta de oxigenação do quadro político.
No período, Mogi Guaçu foi governada por Carlos Nelson, Hélio Miachon e Walter Caveanha. Em Mogi Mirim, tomaram assento na cadeira do Executivo Luiz Netto, Ricardo Brandão, Romeu Bordignon, Jamil Bacar, Paulo Silva e Carlos Nelson.
E quem, entre outros, está na disputa nas duas cidades. Walter Caveanha em Mogi Guaçu e Carlos Nelson em Mogi Mirim. Dependendo do que aconteça, nada mudará nas duas cidades sob o ponto de vista de rotatividade de nome.
Se Caveanha e Carlos Nelson vencerem, continuarão sendo três em Guaçu e seis em Mirim. Será que eu não tenho razão quando sinto falta de interesse de lideranças, ou cidadãos simplesmente, das duas cidades por governar sua terra, oferecer contribuição aos seus conterrâneos?
Não é um fenômeno normal. Não é também exclusividade das duas cidades. E por isso mesmo é intrigante. Demonstra generalizado e crescente desinteresse pela atividade política, que vai se concentrando em poucas mãos. O mais grave: não há sinais no horizonte.
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Corrigido. De fato, omiti o nome de Ricardo Brandão.
2 comentários:
Não seriam cinco prefeitos em Mogi ao invés de seis? Ou faltou algum?
Acho que são seis, sim. A conta está certa, faltou Ricardo Brandão na lista. Salvo engano de minha parte, a alternância de poder com apoio de quem tem poder político e/ou financeiro nas duas cidades, é um fato, com diferenças sutis entre ambas. Em Mogi Mirim, da lista apresentada, Luiz Netto exerceu dois mandatos, um deles de seis anos por conta daqueles conchavos ditatoriais paridos em Brasília, e Pauli Silva, graças à possibilidade de reeleição instituída por oportunismo por FHC. Da lista guaçuana, Carlos Nelson foi prefeito duas vezes, agraciado também com aquele aninho a mais viabilizado pelo Papai Noel das conveniências políticas. Walter Caveanha superou quem o lançou ao estrelato político em um mandato e já cumpriu três, estando agora prestes a tentar, de novo, o quarto. Hélio Miachon, primo de CNB, igualou em três mandatos, o terceiro agora no apagar das luzes, ao surpreendentemente conseguir se reeleger no esquema FHC. Muitos têm certeza que CNB fatura de novo em Mogi. Eu tenho dúvidas. Mas tenho certeza que Caveanha conquista o quarto mandato se enfrentar pelo menos mais três adversários no pleito deste ano. Vão dividir votos e vai levar quem tiver eleitorado mais consolidado o suficiente pra liquidar a fatura. E, dos postulantes, quem tem isso hoje em Mogi Guaçu, numa eleição municipal?
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