1 – Greve não é coisa que faça feliz quem a organiza e muito menos seus pacientes, as pessoas que ficam privadas dos serviços. Mas, é instrumento e é recurso inevitável, às vezes, para arrancar decisões que não saem por outra forma. É muito desagradável quando educadoras precisam se lançar a empreitada dessa natureza, ainda mais na defesa do que é direito líquido e certo. Caso presente. O piso nacional foi convalidado constitucionalmente pelo Supremo Tribunal Federal. Caramba, se professor precisa parar, o que não precisarão fazer categorias menos valorizadas e de qualificação menos privilegiada?
2 – As coisas são mesmo curiosas. Nas campanhas eleitorais, candidatos se oferecem com extrema generosidade para conversar com todo mundo, todas as categorias, todos os mais diferentes profissionais. Depois, bem depois falta tempo, não há agenda e, no lugar dos titulares, são escalados porta-vozes nem sempre possuidores das prerrogativas necessárias para decidir. Aliás, diga-se que os deuses, desde que entronizados, tornam-se inalcançáveis a todos os mortais, excluída uma ínfima e privilegiada minoria. Daí ser curioso, pelo menos para a minha compreensão, que os servidores tenham que ir à Câmara para conversar de um assunto cuja solução está no Gabinete do Prefeito. Se isso não explica nada, o que mais explicará então, não é mesmo?
3 – As lamentações oficiais poderiam não ter sido necessárias, com certeza, houvesse uma boa conversa, boa e franca com as interessadas, que não estão fazendo outra coisa senão defender seus direitos. O direito elementar, por exemplo, de reivindicar. Todavia, o ritual é sempre o mesmo: em primeiro lugar, endurecer, negar, dizer não. Se colar, colou. Se não colar...
4 – Meus conhecimentos além-fronteira são absolutamente zero. Mesmo assim, suspeito que em poucos países ocorra, como aqui, de educadores, aqueles que cumprem tarefa essencial para a evolução do ser humano, precisarem recorrer à força extrema da paralisação para defender um direito ou brigar por uma necessidade essencial como é a de ser remunerado justamente para o regular exercício de seu mister. Isso é coisa de envergonhar quem possua um mínimo de verniz. Ao contrário, todavia, se prefere empurrar uma multidão de puxa-sacos para dentro do governo, a sorver recursos financeiros primorosos em troca de praticamente nenhuma produtividade e nenhuma utilidade.
5 – Bom, cada governo passa para a história do jeito que quer ou pelas consequências a que dá causas. Às vezes, laboram na execução de obras portentosas, importantes inclusive, essenciais sob o ponto de vista infra-estrutural. Mas, glorificam o concreto a tal ponto que maculam sua folha corrida por ignorar o valor do humano. Dizia Zélia Cardoso de Mello: o povo é apenas um detalhe. Faz moda até hoje.
2 – As coisas são mesmo curiosas. Nas campanhas eleitorais, candidatos se oferecem com extrema generosidade para conversar com todo mundo, todas as categorias, todos os mais diferentes profissionais. Depois, bem depois falta tempo, não há agenda e, no lugar dos titulares, são escalados porta-vozes nem sempre possuidores das prerrogativas necessárias para decidir. Aliás, diga-se que os deuses, desde que entronizados, tornam-se inalcançáveis a todos os mortais, excluída uma ínfima e privilegiada minoria. Daí ser curioso, pelo menos para a minha compreensão, que os servidores tenham que ir à Câmara para conversar de um assunto cuja solução está no Gabinete do Prefeito. Se isso não explica nada, o que mais explicará então, não é mesmo?
3 – As lamentações oficiais poderiam não ter sido necessárias, com certeza, houvesse uma boa conversa, boa e franca com as interessadas, que não estão fazendo outra coisa senão defender seus direitos. O direito elementar, por exemplo, de reivindicar. Todavia, o ritual é sempre o mesmo: em primeiro lugar, endurecer, negar, dizer não. Se colar, colou. Se não colar...
4 – Meus conhecimentos além-fronteira são absolutamente zero. Mesmo assim, suspeito que em poucos países ocorra, como aqui, de educadores, aqueles que cumprem tarefa essencial para a evolução do ser humano, precisarem recorrer à força extrema da paralisação para defender um direito ou brigar por uma necessidade essencial como é a de ser remunerado justamente para o regular exercício de seu mister. Isso é coisa de envergonhar quem possua um mínimo de verniz. Ao contrário, todavia, se prefere empurrar uma multidão de puxa-sacos para dentro do governo, a sorver recursos financeiros primorosos em troca de praticamente nenhuma produtividade e nenhuma utilidade.
5 – Bom, cada governo passa para a história do jeito que quer ou pelas consequências a que dá causas. Às vezes, laboram na execução de obras portentosas, importantes inclusive, essenciais sob o ponto de vista infra-estrutural. Mas, glorificam o concreto a tal ponto que maculam sua folha corrida por ignorar o valor do humano. Dizia Zélia Cardoso de Mello: o povo é apenas um detalhe. Faz moda até hoje.