Falar que este ou aquele partido ganhou as eleições municipais, seja pela soma dos eleitos, seja pela soma de votos, é brincar com a inteligência dos cidadãos.
Em primeiro lugar, porque em eleição local o que está menos em jogo é partido político. Eles não têm a menor importância. Ou alguém vai dizer que Gilberto Kassab ganhou em São Paulo porque é do DEM.
Quem ganha eleição municipal é candidato. O resto é conversa fiada. O eleitor olha para quem pensa ser capaz de melhor atender seus interesses.
Em segundo lugar, não é mais possível falar em partidos políticos no Brasil, nesse ambiente de promiscuidade em que todos – digo todos – mergulharam de algum tempo para cá.
Contou, por exemplo, para as vitórias do PMDB o sucesso de Eduardo Paes no Rio. Até outro dia, era fidelíssimo tucano, porém oriundo do PFL, com passagem pelo PTB Foi algoz de Lula, a quem agradeceu pela vitória.
Peguei um exemplo. Seria possível elencar dezenas, centenas. Partidos ganham ou perdem ao sabor das circunstâncias, que vão desde os candidatos até às mais inimagináveis alianças que fazem.
Portanto, vamos falar sério. Partido algum saiu vencedor nas eleições que acabam de ser realizadas. Vitoriosos saíram candidatos, muitos dos quais deram um pontapé em sua história para se abrigar em siglas de conveniência e beijar de língua a adversários até outro dia odiados.
É o Brasil!
Em primeiro lugar, porque em eleição local o que está menos em jogo é partido político. Eles não têm a menor importância. Ou alguém vai dizer que Gilberto Kassab ganhou em São Paulo porque é do DEM.
Quem ganha eleição municipal é candidato. O resto é conversa fiada. O eleitor olha para quem pensa ser capaz de melhor atender seus interesses.
Em segundo lugar, não é mais possível falar em partidos políticos no Brasil, nesse ambiente de promiscuidade em que todos – digo todos – mergulharam de algum tempo para cá.
Contou, por exemplo, para as vitórias do PMDB o sucesso de Eduardo Paes no Rio. Até outro dia, era fidelíssimo tucano, porém oriundo do PFL, com passagem pelo PTB Foi algoz de Lula, a quem agradeceu pela vitória.
Peguei um exemplo. Seria possível elencar dezenas, centenas. Partidos ganham ou perdem ao sabor das circunstâncias, que vão desde os candidatos até às mais inimagináveis alianças que fazem.
Portanto, vamos falar sério. Partido algum saiu vencedor nas eleições que acabam de ser realizadas. Vitoriosos saíram candidatos, muitos dos quais deram um pontapé em sua história para se abrigar em siglas de conveniência e beijar de língua a adversários até outro dia odiados.
É o Brasil!
Um comentário:
E depois ainda vem o dr. Marco Aurélio de Mello defender a imposição da fidelidade partidária para sustentar que o mandato pertence ao partido e não ao candidato.
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