sábado, 4 de dezembro de 2010

Encruzilhada

1 – Depois da rejeição das contas de 2007 e dos projetos de ordem tributária, Carlos Nelson ficou diante de uma encruzilhada em relação à escolha da nova mesa da Câmara. Ou entra rasgando, na pressão, com garantia de que pode decidir a favor de seus interesses, ou tira o corpo fora e deixa que o andar de cima resolva sozinho. Uma intervenção mal-sucedida agora tornaria ainda mais deteriorada a já má-relação que acaba de ficar caracterizada.

2 – Aliás, não consigo prospectar nos subterrâneos da política momentânea qual dos fartos nomes lançados teria a preferência do prefeito. O mais caninamente fiel tem sido João Antonio Pires Gonçalves, que de Carteiro agora só carrega o apelido, uma vez que mudou de função na esfera dos Correios. João seria aquele que, na abertura das sessões, leria antes a bíblia de Carlos Nelson. O fato é o seguinte: está para ser dada a largada em um renhido páreo, com direito a puros sangues e parangolés.

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